the new reality

Distrust

Olaa pessoas, eu queria pedir desculpa pela demora, mas como esse é o meu primeiro natal sem minha e meu tio as coisas ficaram um pouco mais complicadas e tive um bloqueio terrível.
Esse capítulo está pequeno e vai funcionar mais como uma ponte para o próximo, e espero que possam me perdoar porque ele ficou meio ruim kkkkkkkkk

Enfim, boa leitura e espero que tenham um feliz natal e se eu não voltar até lá, um feliz ano novo também ❤❤❤

(...)

Kara não se sentiu incomodada com o silêncio que se fez presente no carro durante a viagem de volta para National City. E sim, elas poderiam ter voltado voando, seria a opção mais rápida e, também poderia ser a mais segura, todavia, a kryptoniana conhecia muito bem a esposa para saber que a súbita vontade de Lena voltar para casa dirigindo era para conseguir colocar seus pensamentos em ordem, era algo constante que ela fazia quando precisava analisar todos os ângulos de algum problema para qual ela não conseguia achar uma solução imediata. 

Além disso, Kara também estava muito ocupada presa em seus próprios pensamentos para ser capaz de interromper a morena em meio ao seu processo de… bom, a kryptoniana não tinha certeza ao certo do que nomearia todo aquele processo que a morena fazia. Processo de autodescoberta talvez? A Kryptoniana negou levemente com a cabeça reprimindo um sorriso ao pensar no quão idiota aquele pensamento fora. Foi rápido, mas foi o suficiente para chamar a atenção de Lena, que desviou seus olhos da estrada rapidamente para poder a encarar. 

No final, Lena apenas deu de ombros e sem dizer nada, apenas focou seu olhar na estrada novamente, em busca da solução de seu atual futuro problema. E sim, ela conseguiu chegar a conclusão de que a história da Kryptonita dourada voltaria para as assombrar mais cedo do que imaginavam. Para a CEO, tudo havia sido fácil demais, Linda ter voltado ao normal sem precisar fazer nada, quando foi que tiveram tanta sorte assim? Ademais, como ela tinha conseguido pesquisar sobre a kryptonita dourada quando só haviam, literalmente, sete pessoas que tinham noção da existência de algo que poderia tirar os poderes de um kryptoniano permanentemente? Era estranho e analisando o caso ao todo, Lena se sentiu incomodada pelas súbitas perguntas que poderiam ser feitas. 

Com um último suspiro resignado, a morena de olhos verdes parou o carro. De uma forma estranha se sentia exausta, e tudo o que precisava era uma boa dose de whisky para clarear suas ideias. 

Kara a esperou pacientemente até que Lena decidisse sair do carro, e quando a mesma o fez, ela saiu em seguida. Para a sua surpresa, sua esposa a esperara para entrarem no prédio juntas; timidamente a CEO abriu um de seus raros sorrisos tímidos que eram reservados somente para a loira e ofereceu sua mão para que a mesma a segurasse. 

A Kryptoniana evitou fazer algum comentário com o quão insuportavelmente fofa Lena ficava daquele modo, então,  ela apenas aceitou a mão estendida e a seguiu ainda deixando o silêncio reinar entre elas até que estivessem dentro do edifício. Foi só quando Kara observou Lena colocar uma dose de whisky puro no copo e beber de uma vez que ela resolveu que seria uma boa hora para se pronunciar.

-Você está bem? - Kara perguntou encarando-a com curiosidade 

Lena tomou um gole de sua bebida e se pôs a observar a esposa. Ela quase deixou com que um sorriso escapasse por entre seus lábios ao vê-la sentada no sofá, as pernas cruzadas e a postura ereta dava um ar de seriedade a ela que Lena só via quando a mesma estava em seu modo repórter, o que era uma pena, pois, havia algo extremamente atrativo quando a Kryptoniana se portava deste modo. 

Lena soltou um suspiro, sua mente estava tão acelerada pensando nas inúmeras possibilidades que poderiam acontecer, que fazia com que sentisse seu corpo pesado de exaustão. Kara não comentou nada sobre isso, mas a morena a conhecia o suficiente para saber que, provavelmente, a loira estava morrendo de preocupação. Apesar de tudo, a morena apreciava mais do que poderia dizer o fato de Kara não a pressionar, mesmo estando preocupada; calmamente, a mais baixa foi até o sofá e se sentou ao lado da esposa, que a analisava atentamente.