For him ✪ | CR7 & Messi | BoyxBoy

XXIV

Finalmente chegou "O Grande Dia", todos se encontravam na arena em que aconteceria o jogo mais aguardado até o momento: Paris Saint-German contra Real Madrid, após mais uma viagem. Obviamente não esperavam menos desse jogo. Cada um sentia uma onda de nervosismo invadir, era perceptível nas conversas e nas atitudes de cada um. No lado branco, Marcelo enrolava uma atadura em seus dedos, enquanto Ramos falava algumas coisas para o restante dos jogadores. Assim como o outro que iria enfrentar, los blancos também tiveram novas reformulações da equipe, pessoas saíram e outras chegaram para o maior da Espanha.

- E se eu ver algum de vocês com medo de perder para esses caras, terão problema comigo! -- conclui sua fala.

- A gente vai vencer, cap. Relaxa. -- o moreno dos cabelos em cachos responde, sorrindo tranquilo.

- Nem todos são iguais a você, Celo. Se não, estaríamos feitos. -- retribui o sorriso.

- Que melação, viu. -- diz Casemiro ganhando uma camiseta na cara.

- Suspeito isso. -- Nacho diz concordando e indo para trás, já que iria levar um soco do capitão. -- Ei, ei, ei. Guarda isso para o campo.

- E eu irei mesmo quando ver aquele baixinho na minha frente. -- sorri de canto, meio perverso.

Marcelo normalmente o repreenderia por isso, mas também com tudo que aconteceu com ele e Cris, e sabendo que Léo estava envolvido, não lhe era ruim a ideia. Entrando no vestiário, o técnico repassa com eles as jogadas e marcações que deveriam fazer e estar atentos. A ordem do dia era ir com tudo para cima, independente dos métodos. PSG nunca foi um time de renome, nunca conseguiu nada de relevante, e podia ser chamado de pequeno antes da entrada de Neymar e seu introsamento com Mbappé. Não teriam medo se não fosse por ele e pelos outros dois. Planejavam ir lá e fazer todo necessário, era questão de honra, vários do Real Madrid tinham se vendido para esse time, inclusive o próprio goleiro, então não deveriam ter o mínimo respeito, já que não tiveram com eles. Claro, entendiam que haviam questões com o presidente da equipe branca e sua falta de respeito com seus talentos, mas nada justificaria tal traição.

- Uno, dos... ¡HALA MADRID!

Eles gritam depois de unirem as mãos em uma roda e partem para a parte que iriam ficar ao lado dos oponentes para entrar. Um a um ficam esquematizados em fila, sorrindo para as crianças que os acompanhariam. No lado azul, os jogadores vinham espalhados do vestiário até aquela entrada. Navas de longe já olharia para seus ex-companheiros e desacelerava o passo, um tanto nervoso. Não havia motivos para o tratá-lo mal, depois de tantos anos juntos, foi o que pensou. Porém não pôde evitar de olhar para o lado quando se estabeleceu na fila à direita.

- Navaaaaas! -- Casemiro fala animado e anda até ele, o abraçando. O goleiro retribui meio sem jeito, mas sorri agradecido. -- Saudades, mano.

- Quem diria que a gente ia se ver, novamente. -- Modric também aproxima do cara.

Os outros jogadores se mostram meio receosos em cumprimentá-lo e olham para o cap como se pedissem permissão para evitar desentendimentos, o mesmo dá de ombros e também vai nele, dando um aperto de mão.

- Bom te ver. -- Ele logo se afasta ao ver os outros do time de Paris se aproximarem. -- Foco, gente. -- fala aos seus próprios companheiros.

Cada jogador do time titular vai se colocando atrás do goleiro, apenas Thiago fica na frente dele e troca algumas palavras com os brasileiros do outro time. Neymar tinha saído logo atrás e vinha falando algumas coisas com Messi que também estava em conflito interno por várias razões. Desde aquele dia, não havia mais conseguido falar com Cristiano. Não tinham posto o plano em prática, e nem sabia ao certo qual era, o amigo tinha o falado de uma forma tão embaralhada que nem sabia como iria começar. Contudo, o jogo de hoje não o permitia misturar vida pessoal com a do campo, se fizesse isso, perderia a atenção, e não iria querer fazê-lo. Ao avistar Cris parado quase no último da fila, ele olha para os ex-rivais espanhóis um tanto quanto com raiva. Não acreditava que depois de anos e anos que passaram juntos, ignorariam o camisa 7, isso não iria querer deixar acontecer. Como se Cristiano pudesse acompanhar esse raciocínio, ele decide tomar uma atitude por conta própria e se aproxima dos antigos amigos, puxando conversa e os cumprimentando.