For him ✪ | CR7 & Messi | BoyxBoy

CXV

O jogo conseguiu ficar bastante equilibrado nos minutos que se prosseguiram, e os ânimos ainda não estavam tranquilos. Vez ou outra, o árbitro tinha que parar a partida para apartar algumas discussões ou usar o VAR para rever lances e impedimentos. Em uma falha da zaga do PSG, Morata tinha marcado o único gol dos italianos na partida. Gol esse que não deixou com que comemorassem, já que o juiz foi chamado para avaliar o lance que levou a isso e viu um impedimento questionável. Invaliando-o, então.

Eles ficaram um bom tempo com o jogo parado, discutindo a decisão em vão. Mais para frente, um pouco depois, Messi tinha conseguido o domínio da bola quando driblou Danilo e revidou em um "chapéu" contra Chiellini, já colocando em frente à perna. Contudo quando foi chutar rumo ao gol, foi impedido em um lance um tanto questionável. Mas mesmo que o árbitro tenha visto, o sentimentos dos italianos era de injustiça, afinal, ele tinha esperado o argentino tentar o chute e errar, antes de apitar. Então podia se dizer que algo no julgamento dele estava errado, junto às outras atitudes que podiam ajudar nessa acusação. Como, por exemplo, em um cartão ao atacante Chiesa, quando ele foi manejar a bola contra Marquinhos e acabou o jogando com força para o lado, provocando sua queda, para poder se livrar do zagueiro que tentava o derrubar três vezes seguidas, o que resultou em mais confusão.

Os instantes que restavam, uma dividida entre o zagueiro do time italiano com o meia francês, resultou em uma falta próxima à área do Paris. Léo sabia que teria que ser ele a bater, então se aproximou ajeitando a bola e dando alguns passos para trás com a máxima atenção. Os outros o olhavam tentando prever seus atos, mas era difícil de se ter uma noção. Neymar ficou ao lado do pequeno, observando o que iria fazer. Ele já sabia. Passou tempo demais ao seu lado e admirava o argentino o suficiente para saber suas preferências em diversas situações, então fez o seu melhor para confundi-los indo para um lado como se fosse indicar para onde o outro lançaria. Quando os zagueiros começavam segui-lo, Léo pegou impulso e lançou com sua melhor perna para cobrir a barreira e pegar quase no canto superior das redes, conseguindo com que entrasse. Finalmente seu gol tinha saído. Observando a cena, ele suspirou como se não acreditasse e abriu um sorriso, comemorando com os colegas quando correu para isso. Enquanto, de um lado, tinha a felicidade, o outro, o time da Juve cercou o juiz para denunciar uma possível irregularidade, da qual, foi ignorada.

- Ici c'est Paris! (Isso é Paris!) -- a torcida ficou a gritar repetidas vezes.

Olhando novamente para o horário, os acréscimos estavam por acabar, então dificilmente se teria uma virada. Os zagueiros do time francês não deixavam com que os italianos chegassem perto da área de Navas ou, sempre que chegavam, no caso dos atacantes, eles ameaçavam com bons e perigosos lançamentos, que o pequeno goleiro se agilizava em impedir. Apitando, o juiz encerra o jogo com a vitória gloriosa de Paris sobre a Juve. Os italianos voltaram a se juntar ao redor do mesmo que não deu muita moral, tentando sair de perto.

Enquanto isso, a torcida gritava em comemoração como se tivessem já com a taça em mãos. Esse ganho significava muito, então quase todos os jogadores azuis estavam contentes. Cristiano tinha reprimido uma alegria por isso, preferindo se aproximar de seu antigo time, tentando reconfortá-los.

- Que merda, isso foi muito injusto! -- Morata esbravejou e o gajo deu um suspiro e batidinhas em suas costas.

- Estávamos tão perto...

Ele ouviu DeLigt dizer sozinho, sentado a grama. Torcendo os lábios, Cris foi até o mesmo e se sentou na frente, apoiando a mão em seu ombro, e a outra frente a boca para evitar com que fosse descoberto o que falavam.

- Eu sei que é ruim essa sensação de perder, ainda mais algo tão grande, mas essa foi uma grande partida que fizeram. Atrevo-me a dizer ser uma das melhores na competição -- o olhou. -- Não há motivos para lamentar, foram ótimos.