𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕 🦋 Memórias me caçam

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🦋 Act 1 - A nova folha da árvore 🦋



Chapter 7

Memórias me caçam



Memórias me caçam

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Victor Augusto

02/02 ⨳ Segunda-Feira

09:28h


Eram perto de 9:30h da manhã de uma segunda-feira. Hora do intervalo.

Quase não vi Bárbara hoje. Ela estava quieta, parecia triste, cansada... E, isso de alguma forma mexe comigo. Não gosto de ver ela desta maneira, não mesmo.

Estava caminhando pelo refeitório, rolando os olhos por aquele lugar, até parar nela. A garota vestia um moletom, estava com seu capuz na cabeça.

Ouvia alguma música, enquanto comia seu lanche.

Solitária. Totalmente sozinha.

Eu – como de costume – iria sentar com meus amigos...

Mas, pensando bem, o que eu iria fazer de melhor lá?

Dou meia volta e vou para a mesa onde Bárbara estava. A mesma me olha confusa. Coloco meu lanche na mesa e sento em sua frente.

─ E aí? – pergunto.

─ O que você está fazendo aqui? – ela pergunta.

─ Só vim te fazer companhia... – digo.

─ Não precisa, pode voltar para seja lá onde você ia... – ela diz.

─ Pode ir tirando o cavalinho da chuva... – digo e ela ri.

Era bom ouvi-la rindo...


Com os amigos de Victor


─ O que que ele está fazendo? – Crusher pergunta...

─ Acho que, ele está indo fazer companhia para a garota... – Carolina confirma...

─ Meu Deus, quem é ele e o que fez com o Victor? – Thaiga diz.


Bárbara Passos


Conversar com alguém durante o intervalo, era bom.

Não me sentia tão solitária.

─ Por que você fica aqui sozinha? – ele pergunta.

Eu não sabia o que responder...

─ A questão, é que, às vezes, as memórias me caçam, e eu prefiro lidar com isso sozinha. – respondo.

A expressão do garoto era de choque.

Não sei se ele ao menos entendeu a mensagem que tentei passar: socorro.

Por dentro, eu estava feliz, era a primeira vez que conversava e tentava me abrir com alguém. Com Victor, eu me sentia um pouco mais aberta, para dizer o que eu realmente sentia.

Posso ter conhecido ele poucos dias atrás, mas viramos amigos. Gosto da nossa amizade, mesmo que seja recente.

─ Eu... – ele tenta dizer algo.

─ Não precisa dizer nada... – digo dando um leve sorriso.

Ele sorri também.

Continuamos a conversar, até o sinal tocar e voltarmos para a sala. Fomos caminhando e conversando.

Ele tentava entender o que se passava dentro de mim. A maioria das pessoas passam do meu lado, e nem se quer sonham com o que eu sinto, mas Victor era diferente, era como se ele me visse por dentro. Visse que eu luto para continuar aqui, de pé, mesmo com tudo e todos me fazendo acreditar o contrário.

Era bom ter alguém que entendesse esse sentimento. Não que ele entendesse, mas, que ele mesmo se entender, tentava me alegrar...

O engraçado, é que nos conhecemos a 5 dias, mas, já nos entendemos como se nos conhecêssemos a 3 meses...

─ Como assim você não gosta de artes? – pergunto chocada.

─ Foi o que eu te disse, eu sou o pior desenhista desse mundo! – ele responde.

─ E como eu te disse, desenho é prática, não dom! – rebato e nós rimos.

Continuamos rindo e conversando. Eu me sentia bem, muito bem. Victor me passava uma segurança.

Ou, pelo menos eu achava que passava.


Victor Augusto


Já estava na hora da saída e Bárbara já tinha ido para casa.

O momento perfeito para eu pedir ajuda para uma pessoa: Carolina.

E antes que você pense que eu vou pedir conselhos de como conquistar uma garota, eu não vou – além de que, eu já sei como.

Vou pedir a ajuda dela para Bárbara ter alguém além de mim para conversar.

Passo na sala da turma A, que, como se costume, Carolina estava conversando com suas amigas.

─ Carol! – digo.

─ Que que foi? – ela responde.

─ Eu preciso da ajuda de vocês... – digo.

─ Nem vem, a gente não vai dar indireta pra ninguém ficar em uma festa com você! – Thaiga diz e eu rio.

─ Não, é que, sabe os desenhos que eu achei outro dia? Então, são daquela garota que eu estava hoje no recreio... – digo.

─ Então, a garota que você estava flertando é dona dos desenhos? – Carolina pergunta.

─ Mais ou menos. E eu não estou flertando com ela, somos amigos. – respondo.

─ E o que você quer da gente? – Milena pergunta.

─ Eu queria que, vocês falassem com ela. É que, ela não tem muitos amigos... Fica sozinha no recreio na maioria das vezes. – eu digo.

─ Eu vou adorar! Vou perguntar como foi dar um fora em Victor Augusto.– Carolina diz e nós rimos.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora