Chapter 154 🦋 Lizzie

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Victor Augusto

05/11 – Segunda-feira

07:00h


─ Vic, para! – a morena me disse, rindo, enquanto eu a apertava contra o meu corpo.

─ Não. – eu disse e ela riu mais.

Ela sorriu, se virando para meu rosto e me encarando intensamente. Suas mãos foram para a minha nuca e começaram a fazer um carinho leve ali. Eu me arrepiei todo, apertando sua cintura e trazendo mais para perto.

Ela começou a sorrir, enquanto passava a pontinha do seu nariz na minha, roçando seus lábios nos meus e cada vez mais eu precisava do seu beijo.

Ela me deu um selinho leve nos lábios, depois beijou só os meus lábios. Quando eu introduzi minha lingua na sua boca, a merda do despertador tocou.

Eu acordei puto. Eu estava quase beijando ela de verdade e aquela merda começou a tocar, me fazendo realizar que era só um sonho.

Desliguei aquela porcaria e me levantei, coçando os olhos e tentando aliviar a minha raiva.

Foi um sonho tão real e tão calmante... Mas logo eu lembrei que na verdade eu ainda não tinha ela comigo e estava muito longe dela.

Abri o telefone, vendo se tinha alguma mensagem de alguém, e nada.

Me levantei, troquei de roupa, escovei os dentes, o cabelo e saí do meu quarto, descendo para o restaurante para tomar café.

Já vi minha mãe e Jacob ali e eu sorri, indo até eles. Meu tio estava em outro hotel e só nos veríamos às 8h, para ir buscar a Lizzie.

Eu estava cheio de ansiedade, morrendo de ansiedade. Era minha cunhada, a garotinha que era tão importante na vida da minha namorada e a tão falada Lizzie Passos. Eu estava ansioso, ansioso para conhecer ela e finalmente poder concertar as coisas. Era muita loucura pensar que eu estava indo ver o motivo de todos os problemas da minha namorada.

Eu dei bom dia para minha mãe e Jacob e depois fui pegar coisas pra comer. Conversamos no café e depois subimos para o quarto de novo, pegando nossas coisas e preparando tudo para receber Lizzie. Separamos alguns lanches pra ela comer no caminho se tivesse fome, colocamos a cadeirinha de criança no carro que tínhamos alugado e organizamos tudo para traze-la com conforto.

Descemos do quarto, indo até a entrada do hotel e logo encontrando o meu tio. Fomos todos para o carro e Jacob estava dirigindo, meu tio no banco do carona, eu e minha mãe no banco de trás.

Ficamos conversando durante o caminho e quando a conversa cessou porque minha mãe dormiu e meu tio estava concentrado nos documentos, eu coloquei meus fones e fiquei escutando música, talvez aquilo aliviasse a minha ansiedade.

Chegamos na entrada na cidade e Jacob continuou a andar. Era literalmente campo, só campo.

Estacionamos na frente de uma casa, até que grande, branca com detalhes em madeira e eu podia ver alguns rabiscados de giz rosa na parede. Tinha muitas árvores e flores, além de alguns brinquedos espalhados pela grama. Não tinha ninguém lá fora ainda, talvez porque ainda fosse de manhã.

Descemos do carro e eu respirei fundo. Minha mãe passou a mão pelas minhas costas, me esquentando.

─ Fica calmo, vai dar tudo certo. – ela disse.

Eu sorri para ela como resposta e entramos na casa, logo parando em uma entrada. Tinha uma moça na recepção e meu tio foi até ela. Eu, Jacob e minha mãe sentamos nos sofás, esperando o meu tio.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora