𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬
▬☁ 𝖿𝖺𝗇𝖿𝗂𝖼𝗍𝗂𝗈𝗇 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋.
𝗗𝗿𝗮𝘄𝗶𝗻𝗴 𝘁𝗵𝗲 𝘄𝗼𝗿𝘀𝘁 𝗼𝗳 𝗺𝗲 ✍️
⨳▬ 𝐒𝐘𝐍𝐎𝐏𝐒𝐈𝐒 ▬⨳
𝐎𝐍𝐃𝐄, Victor Augusto, não era o tipo de pessoa que curtia um romance cli...
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⨳𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦𝐌𝐚𝐢𝐬𝐪𝐮𝐞𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬⨳
🦋 Act 1 - A nova folha da árvore 🦋
⨳ Chapter 29 ⨳
Claro que foi um sim
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Bárbara Passos
Me jogo na cama após acabar todo o meu dever de casa.
Minha entrada na faculdade americana depende do meu currículo escolar...
Mas, Victor não sai da minha mente...
O que será que ele está pensando agora? Já sei! O quanto eu sou idiota.
Eu estou começando a achar que não foi boa ideia.
Ele apenas está tentando me ajudar...
Mas, eu não consigo me abrir!
Que droga Bárbara, custava ser normal??
Tinha mesmo que ter toda essa merda na sua vida?
Fala sério, o que eu ainda estou fazendo aqui?
É tão difícil assim deixar alguém te ajudar?
Na verdade, é, porque, eu prefiro lidar com isso sozinha.
Tenho medo de afetar Victor, de eu o machucar....
Por isso me afastei, pelo medo de tudo dar errado...
Não quero que ele se sinta mal por mim...
Mas também, por que ele não podia apenas continuar com a sua idiota vida de popular? Tirando bv's todos os dias?
Ele tinha mesmo que me escolher?
Não podia escolher a Bruna? A Clara? Ou a Alice?
Não, tinha que ser eu.
Por que?
Se ele não tivesse entrado na minha vida, provavelmente, eu já teria ido embora.
Sua idiota, você ama ele também.
Ok, eu admito, eu não quero deixar Victor.
Não quero me afastar.
Eu preciso dele, preciso de seu toque, de seus abraços apertados, de suas carícias.
Que merda eu fiz?
E mais uma vez, eu estou aqui arruinando a minha vida, e de alguém importante para mim.
Por que você esperava mudar assim do nada?
É, eu também não sei...
─ Está tudo bem? – minha mãe pergunta encostada na porta.
─ Apenas problemas... – digo me levantando.
─ É o Victor, né? – ela pergunta.
─ É, a gente brigou e eu pedi um tempo. – eu digo.
─ Que merda. – minha mãe diz se sentando na cama.
─ É, e agora, meu próprio subconsciente está acabando comigo por isso. – eu digo.
─ Por que pediu um tempo? – ela pergunta.
─ Porque, a gente tinha combinado de não ficar juntos em público, mas, eu sinto que ele tem vergonha de mim... – eu digo.
─ Bárbara, você precisa confiar mais em si mesma! – ela diz.
─ Eu sei, mas, quando eu tento fazer isso, eu auto me saboto. – eu digo
─ Olha, eu sei que você não tem um relacionamento faz tempo, mas, sem confiança, não vai dar certo... – ela diz saindo do quarto.
Victor Augusto
Que merda.
Merda, merda, merda Victor!
Eu deveria ter falado para ela que na verdade, eu só tentei a proteger.
Mas, como sempre, eu agi como um panaca e não fiz isso.
Aghrrrr, que ódio.
Já eram perto de 18:00h.
O que eu ainda estou esperando aqui?
-- Bárbara Narrando --
Já é de noite, e eu ainda estou fitando o teto.
Victor, dá para você sair da mente da menina por favor?
Que coisa.
Por que a insegurança tem que me dominar a esse ponto? Ao ponto de eu pedir um tempo por medo?
3 batucadas em minha janela.
Foi o preciso para eu saber, que, ele estava lá.
Era Victor, na minha janela, pedindo para entrar?
Acho que ele é inspirado demais em filmes.
Abro minha janela e ele entra no meu quarto.
Que abusado, quem disse que ele pode?
─ Oi... – ele diz.
─ Oi... – eu digo. – Por que você veio?
─ Eu vim aqui, para te dizer, que eu entendo o seu medo, entendo seu medo de se abrir, de manter esse relacionamento. Mas, eu também quero que você saiba, que eu estou ao seu lado, não vou te obrigar a falar nada que não queira, eu vou te dar o tempo que você quiser... – ele diz.
─ Veio até aqui e escalou a minha casa só para dizer isso? – eu pergunto.
─ Eh, é... – ele diz coçando a nunca e eu rio. – Bom, acho melhor eu ir...
Ele ia ir para a janela de novo, mas...
─ Ah, que se dane. – ele diz dando a volta.
Victor pega minha cintura e sela nossos lábios.
Como eu senti falta disso.
Ele estava um pouco molhado, por estar garoando fora daquelas paredes.
Eu acariciava seu cabelo, enquanto ele me envolvia em seus braços.
Paramos pela falta de ar.
─ Então, isso foi um sim, ou foi um "Vai se ferrar babaca"? – ele pergunta.
─ O que você acha? – eu pergunto. – Óbvio que foi um sim...
