Me puxe para fora do desastre

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Me puxe para fora do desastre


—Vai me dizer o que quer ou só vai me assistir a noite toda? –Rachel questionou quando se passou dez minutos e Quinn continuava parada na sua porta.

A rotina delas estava uma loucura. Depois que Quinn se tornou dona, o Instituto Berry passou a receber atenção e muita doação. Tanta doação que Rachel poderia até mesmo pensar em abrir outro. E devido a demanda, o Instituto passava por uma contratação que particularmente dava Rachel uma tremenda dor de cabeça.

Pois agora até mesmo professores de música da França gostaria de se envolver no projeto. Se associar a Quinn Fabray era quase tocar Midas.

Mas o problema de Rachel não era o instituto. 

E sim, o insuportável Sebastian Smythe – o diretor de marketing da Lux.

O homem enviou quinhentas páginas de protótipo do projeto que Quinn convidou que ela estampasse. E Rachel enlouquecia ao tentar entender todo o arquivo.

—Qualquer outra não me negaria tão rispidamente –Quinn avançou alguns passou e colocou as mãos no ombro rígido da esposa.

—Mas não está casada com qualquer outra –Rachel ergueu a cabeça para olhar a esposa. –Preciso que demita Sebastian.

Quinn gargalhou alto.

—Estou falando sério, esse homem é louco! –Rachel choramingou. –Nem mesmo no Instituto preciso ler tanto. E ele quer minha resposta hoje!

—Rachel –Quinn começou a massagear os ombros da esposa. –Você sabe que é praticamente chefe dele, não sabe?

Rachel respondeu com um murmuro. Estava aproveitando a habilidade de Quinn.

Apesar da rotina maluca ela e Quinn nunca estiveram tão bem. O combinado de jantar juntas era uma regra inquebrável. Depois passeavam com Eros até as dez horas da noite. Quando voltavam, Quinn sempre arrumava um jeito de arrastar Rachel para seu quarto. A amava com as mãos, com a boca, com o pênis e quando não queria sexo simplesmente prendia Rachel na cama com conversas sobre o dia a dia e seus planos para o instituto.

Quando dava conta tinha adormecido nos braços de Quinn. Rachel acordava e assistia a esposa em um sono profundo. Com os braços ao redor do seu corpo firmes como correntes. Tal como um bebe precisa de seu manto favorito, Quinn precisava de Rachel.

—Então, como chefe –Quinn beijou a curva do pescoço de Rachel. –Pode mandar Sebastian ir se ferrar e aproveitar o resto da noite comigo.

—Por que não demiti-lo? –Rachel sugeriu com um sorriso travesso nos lábios.

—Porque apesar de ser mala, o cara é bom –Quinn mordiscou a orelha dela. –E se depois de te irritar eu o demitir vão pensar que me tem pela coleira.

—E não é exatamente assim? –Rachel segurou o rosto da esposa e arrancou–lhe um beijo intenso.

Quando separaram, aquele olhar predatório que Quinn dava toda vez que estava dominada pelo tesão fez Rachel se arrepiar.

—Me coloque uma coleira e me chame de Cadelinha por Rachel Berry –Quinn pegou os braços da cadeira e a virou em sua direção com força.

Rachel assistiu quando a esposa se ajoelhou na sua frente e lentamente abriu suas pernas.

Quinn beijou o interior da coxa torneada de Rachel. A morena suspirou alto.

—Eu gostaria de te ver de coleira – Rachel provocou enrolando os cachos loiros em seus dedos.

Até Que o Amor Nos Separe (Faberry) -HiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora