Stargirl

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Eu sou *a maioral dessa porra toda


Rachel e Quinn tomavam café em silencio, ninguém sabia por onde começar.

O que fizeram na noite anterior foi ótimo... O problema era saber como lidar com isso depois.

Foi causal? Fariam de novo? Rachel não surtaria com isso?

—A gente precisa conversar sobre o que fizemos ontem? –Rachel perguntou, mordendo o lábio.

—Não –Quinn tirou o óculos. –Eu te ajudei a gozar, seu gosto é ótimo e mal espero pra fazermos isso de novo. Acho que já disse tudo.

Rachel riu. Quinn era tão pratica que não tinha como contestar.

—Por sinal, você é muito boa me fazendo... –As bochechas de Rachel ficaram vermelhas ao pensar na palavra. Ela não era a pessoa que dizia putarias em voz alta, nem mesmo com Finn. –Relaxar.

Quinn gargalhou com a inocência de sua esposa.

—Sempre que quiser "relaxar" pode me chamar –Quinn piscou pra ela.

Então aliviando o clima, as duas puderam aproveitar a companhia da outra tranquilamente.

Sexo casual com a esposa, pensou Rachel, é só entre nós que isso acontece.

(...)

—De jeito nenhum! –Santana nem mesmo deixou Quinn terminar sua proposta. –E estou quase dando um soco na sua cara pela audácia de me propor isso.

Quinn previa essa reação. Santana detestava a família, raramente falava com eles e sempre dizia o quão toxico era crescer como uma Berry. Por mais amigas que fossem pedir que Santana representasse Quinn e Rachel na empreiteira Berry era exigir demais da mulher.

Então, ali na sala de Quinn, Santana esboçava toda sua rejeição andando de um lado para outro.

—Santana, por favor... –Quinn tentou mais uma vez.

—Não! Pro ninho de cobras que é a minha família, eu não volto. Palavra final, Quinn. Se insistir mais uma vez...

—Não vou. Não vou –Quinn não queria deixa-la mais nervosa. – Mas vou precisar de indicação. Alguém que cuide dos interesses de Rachel e priorize o Instituto. Alguém sensível a causa, pelo menos.

Santana parou por alguns minutos. E quando sua mente iluminou-se com um nome, um sorriso diabólico surgiu em seus lábios.

—Tenho uma pessoa perfeita pra isso.

–Eu tenho medo de você, Satã –Quinn comentou em voz baixa.

Quem quer que fosse a pessoa, provavelmente alguém da Empreiteira Berry iria odiar bastante. Quinn preocupou–se com a reação do pai de Rachel, afinal era seu sogro, mas logo tratou de dissipar o pensamento ao lembrar da clausula do contrato que poderia lhe prejudicar caso Rachel desejasse desfazer o casamento depois de um ano.

Quinn atenderia os interesses de Quinn, e somente os dela.

Que Satã, melhor, que Santana colocasse quem fosse para representa-la.

(...)

Uma semana se passou e no dia que o novo representante delas seria nomeado na Empreiteira Berry, Rachel e Quinn passeavam com o cachorro no parque principal da cidade. O pequeno Eros era uma bola de animação e corria pelo local com animação. Por isso Rachel foi delegada a segui-lo pela guia enquanto Quinn limpava as fezes que ele deixava pra trás.

Até Que o Amor Nos Separe (Faberry) -HiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora