–Spencer! –Exclamou a loira quando Spencer Poter se aproximou de sua mesa no terraço.
Quinn usava o personagem carismático, a versão que fechava contrato e acordos com quem odiava, mas sabia que precisava.
Reservou uma mesa no restaurante mais caro de New York, demonstrando uma importância que Spencer Poter não merecia. Mas guerras exigem alianças inesperadas e Quinn sabia mais que ninguém como conduzi–las.
–Quinn –O homem deu-lhe dois beijos quando ficou perto dela –Magnifica como sempre. É bom te ver em New York.
Quinn esperou que ele sentasse e parecesse confortável. Depois sentou a sua frente e preparou sua abordagem.
–Queria dizer o mesmo –Quinn o serviu com o vinho branco. Enquanto isso o olhou de forma predatória –Soube que comprou minhas ideias.
–Não sei do que está falando –o rapaz ergueu os ombros e negou falsamente.
– Sabe sim –Quinn serviu–se também.
–Bem, tudo que recebi foi um email anônimo ofertando alguns documentos –Spencer passou seu dedo pela borda da taça. Pela regra de segurança a pessoa que convidou precisava beber primeiro. E se tratando de Quinn Fabray ele esperava de tudo. Se ela estivesse com raiva poderia facilmente envenena–lo e não sofrer nenhum dano por isso –Sou uma pessoa curiosa e comprei.
–Curiosamente assinado pela Lux, mas estou disposta a superar essa questão –Quinn sacudiu a mão no ar. –O que eu quero é ter acesso a esse email.
–Por que eu revelaria uma fonte? –Spencer juntou as sobrancelhas.
–Porque tenho algo muito bom a te oferecer –Quinn empurrou a pasta pra ele, com a longa lista de materiais que venderia.
Spencer analisou por longos minutos, e Quinn esperou pacientemente.
–Você quer abrir mão de tudo isso? –ele sussurrou, desacreditando que Quinn estivesse tão disposta. A proposta era uma oferta irrecusável. E a Lux jamais negociou com a DyBeuty antes. Spencer teria enorme prestigio entre os investidores.
–Estou disposta a acreditar que me ajudará a descobrir quem sabotou minha empresa –Quinn disse com cuidado. Deixando claro sua mensagem. –Porque quem fez isso sofrerá consequências catastróficas e não quero envolver sua empresa nesse resultado. Estamos de acordo?
Spencer engoliu seco. O sobrenome Fabray era famoso demais pra qualquer um enfrentar. O avó de Quinn ganhou todos os processos que abriu e diziam que Quinn herdou sua "sorte" ou frieza de destruir seus inimigos.
Spencer ergueu a taça e suavemente brindou com Quinn.
–Fico feliz em fazer negócios com você, Quinn –o homem sorriu com receio.
–Não me decepcione, Poter –Quinn bebeu o liquido e sinalizou para o garçom começar a servir.
–Sabem o que dizem sobre sua família –Spencer murmurou depois de terminar sua taça. –Fabrays: Ótimos negociadores, mas muito melhor como exterminadores.
Quinn deu um sorriso misterioso e não fez questão nenhuma de fazer Spencer pensar que aquela frase não era verdadeira.
(...)
–Sue –Quinn cumprimentou quando a mulher atendeu.
–Fabray, você não dorme?
Era duas da madrugada quando Quinn ligou. E apesar de ter tomado dois remédios toda vez que colocava a cabeça no travesseiro os momentos horríveis de sua vida invadiam sua mente, agora acrescentados pelo olhar desolado de Rachel ao observar Eros sofrendo.
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Até Que o Amor Nos Separe (Faberry) -Hiatus
RomanceFABERRY UA - QUINN G!P A Lux, empresa da família Fabray, enfrenta uma crise financeira que força Russel Fabray a buscar uma aliança com a poderosa família Berry. Hiram Berry, patriarca da família, impõe como condição um casamento arranjado entre sua...