Capítulo 45

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POV. S/n Miller

Assim que atravessei o quadro da Mulher Gorda, vi Harry um pouco mais a frente, conversando com Dino, porém quase toda a Comunal calada.

Observei algumas pessoas abaixarem a música — que tocava no rádio —, conforme eu e Harry adentrávamos a Comunal, além de ter certeza de ouvir alguém dizendo "quietos".

— Dino, Simas! — Harry falou, cheguei ao seu lado, sorrindo olhando para os dois garotos à nossa frente.

— Boas férias, meninos? — Questionei, sorrindo, mesmo que o olhar raivoso e confuso de todos me incomodasse.

— Boazinhas, melhores do que as do Simas. — Dino falou.

Olhei para Simas e ele tinha um Profeta Diário nas mãos, onde podia ver, claramente, uma foto de Harry na audiência com uma frase escrita "Plotter?" e, ao lado, uma foto minha escrita " A charlatã?", revirei os olhos no mesmo segundo.

— Por que...? — Harry começou, mas foi interrompido por Simas, que jogou o Profeta na mesa e se levantou, nos encarando.

— Minha mãe não queria que eu voltasse este ano. — Simas falou, com o semblante irritado.

— E por que não? — Perguntei, cruzando os braços e segurando todo o sarcasmo dentro de mim.

— Deixe-me ver... Por causa de vocês dois. O Profeta Diário tem falado muito sobre vocês e sobre o Dumbledore. — Simas falou, revirei os olhos com muita força.

— E sua mãe acredita? — Harry perguntou, ainda muito calmo no meu ponto de vista.

— Bem, ninguém viu o Cedrico morrer. — Finnigan completou.

— Então, continue acreditando no Ministro e nas idiotices que o Profeta fala, ao invés de acreditar no que realmente vimos. — Respondi, aumentando meu tom de voz.

— Deveria ler mais o Profeta, como a burra da sua mãe. — Harry disse, ficando cada vez mais vermelho.

— Não xingue a minha mãe! — Simas falou.

— Xingo quem disser que somos mentirosos. — Harry falou, quase gritando, ameaçando partir para cima do Irlandês.

Segurei o braço de Harry tentando acalma-lo e trazê-lo de volta, antes que saísse aos socos com Simas.

— Não seja idiota, Simas Finnigan, e tente, ao menos, observar os fatos ao acreditar no que alguém que, sequer participou das tarefas do torneio, diz. E se você quer usar Cedrico como base a sua falta de lealdade ao seus amigos, me desculpe, mas eu não vou foder com a minha saúde mental para isso. — Respondi, com todo o resto de paciência que havia em mim.

— O que está havendo? — Ron entrou no meio da nossa discussão.

— Eles piraram! Acredita no que dizem? Nas mentiras que inventaram sobre Você-Sabe-Quem? — O Irlandês perguntou indignado para Ron.

— É, eu acredito. — O ruivo respondeu, ficando entre mim e Harry. — Alguém mais tem algum problema com o Harry e a S/n? — Perguntou irritado. — Ótimo.

Harry virou-se para as escadas e subiu, virei-me juntamente de Ron, que passou o braço em torno dos meus, me guiando pela escada.

Fomos em direção ao quarto dos meninos, adentrei ao quarto junto dos dois, Harry estava uma pilha de nervos, estava para explodir de raiva. Chutava todos os malões pela frente e afrouxava sua gravata.

— Você está bem? — Ron perguntou.

— Estou. — Harry respondeu.

HEIRS - Draco Malfoy and YouOnde histórias criam vida. Descubra agora