Românticos incuráveis viajam de um país para o outro apenas para impressionar seu companheiro. Era fácil entrar no restaurante mais conhecido e encontrar um grupo de músicos trazendo para o mundo sua faixa mais apaixonada. Na vitrina uma coleção da moda, do outro lado da rua as comidas típicas de reis extravagantes, vinhos excelentes. Não muito longe do centro, Versailles se erguia como nenhuma outra construção histórica, o ouro e cristais brilhando com as luzes solares. Paris era charme, elegância e amor. Muitos pedidos de casamento foram feitos abaixo de uma torre, poesias criadas, canções escritas. A arte também envolvia a todos, séculos de singularidade jamais vista nessa década e nas outras que vieram.
Paris era o ponto mais importante em algumas viagens feitas no continente Europeu. Recém-casados de classe média iam para praia, porém os ricos viajavam para Paris.
Um mundo no qual Persephone Stroll conhecia.
Você podia fingir morar bem em Paris e abrir as janelas toda manhã para ver um monte de lixo atrás de algum museu famoso, ou ser endinheirado ao ponto de comprar todo um prédio histórico de frente a Torre Eiffel.
A mansão Strulovitch era a demonstração clara de riqueza exagerada. A sentença do governo não parou a construção. Engenheiros do mundo inteiro pararam para verificar o que Claire Stroll fazia na cidade do amor. Ela fora gentil o suficiente para manter os três andares, mas não estava disposta a deixar de quebrar a estrutura secular da casa. As ruas sofreram graves consequências, rachaduras subiram pelas paredes de hotéis famosos ao lado da mansão, canos estouraram, multas chegaram sem parar. A beleza doeu por meses.
A defesa civil sonhava demolir a casa que todos chamavam carinhosamente de dementadora.
O inicio da temporada na França fazia a família viajar para Paris, se acomodando na mansão mais uma vez, preocupando os vizinhos e estabelecimentos. A distância entre a mansão para o circuito era gigantesca, porém a família Stroll se locomovia de helicóptero para outra casa.
Temporadas em Paris costumavam ser movimentadas em qualquer época do ano. Nenhum deles viajavam até lá com o intuito de se divertir.
— Não tem o direito de roubar minha blusa nova! – gritou Lance do topo da escada sem camisa e cabelos molhados – É da Balenciaga!
Percy dera de ombros.
Aquela aquisição fora ótima em sua opinião. Lance jogou a peça para o alto, ela só precisou esticar o braço para pega-la.
— Fica mais bonito em mim.
— Devolve agora! Foi um presente. – desceu as escadas correndo.
— De quem?
— Da Sara, óbvio.
A loira correu antes de o irmão alcançá-la.
— Ela já está fazendo o trabalho da nossa mãe.