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Claire gritou desesperada ao ver o quarto da filha vazio

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Claire gritou desesperada ao ver o quarto da filha vazio. Lance pulou da cama, correndo até a mãe, preocupado. A janela havia sido deixada aberta, batendo-se na parede e permitindo que o vento gelado entrasse para a casa. O Stroll fechou tudo rapidamente, ignorando a dor que sentiu ao pisar na neve que entrara.

— Ela se foi!

Lance chamou por Persephone em cada canto da casa, não aceitando que a irmã havia sido capaz de deixa-lo. Ele deveria ter notado algum dos sinais.

— Precisa chamar a policia. – dissera Carlos.

— Eles não virão com a tempestade tão próxima. – Claire passou a mão pelo rosto – Oh céus. Ela sabia.

Mexeu no celular com as mãos trêmulas em total desespero.

— Minha filha não pode morrer assim, sozinha.

Lance levou a mãe até a sala, onde a sentou no sofá e cobriu suas pernas.

— Ela disse algo pra vocês? – perguntara desesperado.

— Não, conversamos banalidades. – respondeu Charlotte.

Ele não sabia o que fazer. Não podia deixar a mãe sozinha, mas também precisava buscar Percy desesperadamente. Se algo acontecesse, Lawrence o culparia para sempre, assim como si culpava pela morte do cunhado e sofrimento da filha. Pesos como aqueles destruía qualquer homem.

— Precisamos ligar para polícia. – insistiu Carlos.

Todos se reuniram na sala para tentar encontrar uma solução, e comunicar casas vizinhas sobre Percy.

Charles afastou-se deles, colocou a bota em silêncio e o casaco.

— Eu vou busca-la. – dissera com confiança e alto para que todos pudessem ouvir.

Olharam-no como um louco.

Ele não conhecia aquela região, e aparentemente detestava frio e Persephone.

— Você vai se perder, e então teremos que procurar por dois. – dissera Carlos.

— Charles, você fica! – avisou Charlotte.

— Sei onde ela está.

Claire secou as lágrimas, olhando-o por cima do ombro.

— Onde? – Lance sussurrou temeroso.

— Patinando.

— Não tem gelo o suficiente. Não lhe aguentará.

A mulher desabou, escondeu o rosto entre as mãos, deixando que as lágrimas fluíssem.

— Ela te disse quando? – Carlos questionou aflito.

— No clube.

Lance olhou para a mãe com pesar. Ele era o homem da casa, o próximo a cuidar das mulheres. Sua mãe não conseguiria falar com Lawrence com clareza, mas ele sim.

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