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Percy fez uma careta ao ver o pai fechar os olhos com força ouvindo Toto Wolff

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Percy fez uma careta ao ver o pai fechar os olhos com força ouvindo Toto Wolff. Lance não estava por perto, preferindo se reunir com os amigos, junto a Charles. Ela odiava Sochi, e se fosse qualquer momento de sua vida, teria recusado a viagem. Nem mesmo Anthoine lhe fazia perder tempo indo até a Rússia em busca de diversão.

Ignorou o grupinho de pilotos parado perto da Red Bull e olhou para dentro. Aspen fez um sinal para que entrasse ao vê-la. Christian cruzou os braços ao ver Percy passando pelos mecânicos como se aquela fosse sua equipe, porém a loira o ignorou jogando os cabelos para o lado.

Sentou-se ao lado da ruiva desconhecida, lhe encarando com estranheza.

— Não conheço, é filha do Horner?

Aquilo era tudo que pensava, pois seria pior mais uma criança Peréz correndo pelo grid.

— Uma amiga do Lewis.

— Uau! Vejo onde Pierre tem aprendido suas atrocidades.

Bastava de amiga de qualquer piloto, se ouvisse algo do tipo de Charles, teria que implorar para o pai lhe trouxesse um shampoo bom para a prisão feminina de segurança máxima do Canadá.

— Ela é russa.

Persephone arregalou os olhos.

Aquilo era mil vezes pior. Não se mexia com russos no país deles, ou então algo terrível poderia vir a acontecer. Percy acreditava em terceira guerra mundial, tendo que viver na Oceania escondida, ouvindo Lance reclamar das comidas típicas. Como se casaria se seus amigos estavam tentando destruir seu mundo perfeito?

— Russa? Está brincando?

— Preciso encontrar algo para entendermos o que diz.

Assentiu, compreendendo a amiga.

Fazia total sentido. Se ela fosse, quem Percy acreditava ser, precisariam descobrir os planos dos russos. Esperava que o Canadá fosse forte o suficiente para lutar.

— Deve ser uma espiã.

Vira uma vez uma ruiva muito bonita nas revistinhas velhas de Lance, e a desconhecida se parecia um pouco com ela, a única diferença vinha dos olhos dourado.

O celular de Max tocou, e Aspen o pegou com uma centelha de esperança.

— Procure um aplicativo bom. – colocou o aparelho nas mãos de Percy, sem esperar uma resposta negativa.

A loira olhou confusa para a tela do celular sem conseguir entender uma única palavra, não estava em inglês. Não conhecia aquela língua.

— Ei, isso sequer é francês. – resmungou zangada.

Aspen não estava disposta a ouvi-la.

A tela do celular estava completamente codificada para que ninguém entendesse. Suas poucas aulas de Mandarim não lhe ajudariam em nada. Percy havia perdido aquela batalha sem sequer tentar.

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