Persephone ordenou que Pierre Gasly entrasse no jatinho junto com ela e Charles. Não podia deixar mais ninguém suspeitar do irmão, então o francês teria que voltar para seus cabelos loiros sem reclamação. Claire esperava a filha em Londres, pois estava se preparando para o lançamento do filme de 007, apesar da data estar distante. É claro que Percy deu convites para seus amigos mais próximos, e queimou o de George.
— Mick me contou algo terrível na Bélgica. – suspirou dramaticamente, aumentando sua atuação, chamando a atenção de Pierre – Sobre Max.
— Max? Meu Max?
— Seu Max, sim!
Charles levantou a sobrancelha ao ouvir Gasly. O desejo de retornar a Red Bull estava queimando seus poucos neurônios.
— Chamou de superestimado e que se tivesse um carro melhor ganharia o mundial. Teve a coragem de menosprezar o motor Honda, pois acredita que se a Mercedes estivesse realmente querendo vencer, já teria massacrado todos. Fiquei chocada, porque estava se gabando bastante. E deixou claro que se houvessem outros Verstappen no grid, acompanharia a mamata de Max.
— Se fosse assim Perez estaria na traseira de Max.
— Ele está em quinto. – dissera Charles.
— Você não entende nada, eu entendo.
Assentiu deixando o amigo falar o que quisesse para defender Max.
— Eu já odiava o Mazepin, agora então, quero que suma. Onde já se viu falar da Honda assim? Se falam mal dos meus amigos e Honda, fala mal de mim. O cara roda em uma Haas, com motor lixo da Ferrari! – riu amargamente – Idiota.
— O motor da Ferrari é bom. – defendeu Charles.
— Sim. – Percy beijou a bochecha do namorado – Claro que é bom meu pedacinho de céu.
Pierre mandou mensagem para Yuki quase quebrando o celular. O japonês lhe mandou vários emojis bravos em resposta.
— Ele vai ver na Holanda. – resmungou cruzando os braços.
Gasly desembarcou bravo com o que descobriu sobre Mazepin. Escolheu não ir atrás de Percy e Charles, pois não queria notificar Max com aquele humor.
A Stroll só conseguiu o atual endereço de Verstappen porque Horner estava muito falante com sua mãe pelo telefone, e respondeu sem notar o grande erro. Não entendia o que Max viu em Londres, pois ela detestava a cidade. O apartamento era bonito, aparentemente novo e moderno, diferente do resto ao redor.
Parou de frente ao homem de terno e grava atrás do balcão.
— Vim visitar Max Verstappen. – avisou.
— Não tem nenhum Verstappen aqui.
— Aspen Verstappen.
— Sem Aspen.