My salvation • Carl Grimes

25 - inexplicável

⚠️ esse capítulo pode conter um grande gatilho, se for sensível apenas pule e vá para o próximo⚠️

— Ah eu tenho uma coisa aqui! — digo e vou até minha bolsa, pegando dois walkie-talkies, entregando um a Carl

— Pra que isso?

— Enquanto eu ficar aqui vamos nos falar assim. E quando eu for em bora vamos deixar um aqui, assim poderemos escutar as coisas.

Ele sorri.

— Você é um gênio — diz ele, me fazendo rir

Alguém bate na porta e eu e meu namorado nos entreolhamos.

— Porra, e agora?! — sussura

— Vem aqui, rápido — o boto de baixo da cama

As batidas soam mais fortes.

— Amor, é se acontecer algo com você? — ele diz, preocupado

— Vai ficar tudo bem! Preciso que fique aqui, pule a janela e vá em bora assim que a porta se fechar, ouviu? — dou uma olhada rápida para trás e me levanto

— Eu te amo — diz ele, segurando em meu pulso

— Eu também te amo — sorrio para ele, logo o beijando

A porta se abre e eu vou correndo para longe de Carl.

— Porque não atendeu a droga de porta? — Negan diz

— O que você quer? — pergunto

— Quero que jogue comigo — sorri, como sempre aquele sorriso irônico — anda logo, não temos o dia todo — Me puxa pelo pulso

                               Carl

A porta se fecha e sem nem mesmo exitar a abro silenciosamente e olho pelo corredor, quando estou quase saindo um homem vira para a parte que estou, recuo, mas logo volto a andar. Consigo avistar minha namorada sendo levada a força por aquele filho da puta e um de seus homens. Aquela cena me dá nos nervos, mas eu ainda não podia fazer nada. Não ali.

Os sigo até uma sala, a porta era de vidro, consigo ver o que estavam fazendo. Havia uma mesa de sinuca. Era isso que ele queria dizer com "vamos jogar"?

Fico apenas observando, até que vejo Negan saindo da sala. Me escondo atrás de um pilar e vou o seguindo.

                               Ellie

— Porque me trouxe aqui? — pergunto

— Como eu disse, vamos jogar — ele faz algum tipo de sinal com os dedos e o homem que ele havia trago soltou minhas mãos, me botando de frente para a mesa de sinuca — me espere aqui, preciso pegar uma coisa — diz ele, saindo do local

A sala fica em um grande silêncio, até que o homem se aproxima de mim. Ele pega em minha cintura, de lado.

— O que pensa que está fazendo?! — grito com o mesmo, o empurrando para longe

— Acho melhor ficar quieta e se comportar bem. Vai ser melhor pra você

O olho com desprezo e tento fugir dali. Isso era uma armadilha do negan?! Esse era o "jogo" que ele havia dito? Merda! Mais uma vez não!

Quando chego perto da porta o homem me puxa pela camisa e eu solto um grito. Ele tapa minha boca.

— Se der mais um pio vai ter que passar por isso com mais 5 homens! Você é jovem, não sou apenas eu que desejo seu corpo — ele me vira para si e acaricia meu rosto, faço uma expressão de nojo e mordo seu dedo — FILHA DA PUTA! DISSE PARA SE COMPORTAR OU SERIA PIOR! — levo um tapa no rosto

Eu seguro o choro o máximo que posso, eu não poderia parecer fraca naquela situação. Eu precisava aguentar.

O homem segura em minhas mãos, as amarrando juntas em minhas costas e põe uma fita em minha boca. Logo tira minhas roupas de baixo, me virando e me deitando de barriga para baixo na mesa. Eu me contorcia, tentava me soltar, mas era tudo em vão.

Eu não acreditava que teria que passar por aquilo.

                               Carl

O sigo até chegar em um cômodo que era preto por completo. Ele deixa a porta aberta e o observo. Negan apenas voltou para pegar seu taco. Quando ia se virar para voltar a sala de jogos eu dou um soco em sua cara

— Seu filho da puta! — o empurro, o que faz o mesmo cair e logo dou um chute em seu taco, que para bem longe de sua mão. Piso com um pé em seu peitoral, o impedindo de levantar

— Ora, se não é o órfão sem olho — ele diz, rindo

Eu o pressiono contra o chão

— CALE A PORRA DA SUA BOCA! Eu posso te matar agora, então acho bom ficar calado!

— Então por que não me mata? — ri, provavelmente achando que eu não o faria.

— O plano é fazer você sentir toda a dor que causou às pessoas que eu amo antes disso — digo