capítulo 1

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book trailer:

pov Isabella

Eu estava no meu lugar preferido em todo o mundo.

O qual posso conhecer novos lugares, viver aventuras, conhecer novas pessoas e encontrar o amor da minha vida. Melhor dizendo, os amores.

Mas trate de acalmar os nervos, eles nunca hão de se encontrar. Na verdade, para minha tristeza nem eu mesma vou os encontrar.

Já tem um palpite sobre o lugar onde estou? Se está pensando "biblioteca", parabéns meu amigo, você acertou!

Não muito distante de minha casa, há uma biblioteca. Venho aqui sempre que posso.

O sr. Bernard, quero dizer, Bernard - ele não gosta de ser chamado de senhor, pois se considera muito jovem- é o responsável por ela.

Nos tornamos grandes amigos desde que passei a vir aqui. Temos conversas sobre variados temas, mas na maioria delas, ele me conta sobre as aventuras de sua juventude.

- Eu prefiro as morenas! No meu tempo as moças mais belas tinham essa cor de cabelo. - afirmou Bernard, após eu ler um trecho de livro que dizia "suas mechas loiras reluziam como ouro, era sem dúvida a moça mais bela que já vira".

- Mas não havia me dito que o "grande amor" da sua vida era loira? - o questionei ainda rindo por sua indecisão.

- Ah... Bem, é que... Oras, Isabella! Isso são meros detalhes. - falou ainda se embolando as palavras e empinando o nariz, como um garotinho a quem negaram o doce desejado.

- Ah claro, mil perdões, vossa senhoria indecisa. - debochei, contendo a risada.

- Enfim, senhorita Isabella comediante. - respondeu no mesmo tom - Já está tarde e tenho que fechar o lugar. Além do mais você não deve chegar atrasada para o jantar. Sua mãe ou Greta devem estar preocupadas.

- Tem razão. Nos vemos em breve? - falei me levantando e arrumando minhas coisas na bolsa transversal.

- Claro que sim. E da próxima vez não esqueça meus macarons!

- Pode deixar, capitão. - fingi bater continência e me retirei.

Quase sempre que vinha, trazia macarons para ele. Na verdade, a Greta - minha babá e de meus irmãos desde que nos entendemos por gente - fazia questão de que eu os trouxesse.

Foi ela quem me indicou o lugar já que tinha ciência de que eu havia zerado o estoque da biblioteca da minha casa.

Ela é como uma segunda mãe para mim. E cá entre nós, desconfio de que tenha uma quedinha por Bernard, já que - além dessa insistência - quando o vê fica vermelha como um pimentão.

Depois de alguns minutos, cheguei em casa. Era por volta das 18:00 horas e logo fui recebida por Greta.

- Minha menina, você demorou hoje. - disse ela me acompanhando até o meu quarto, que ficava no andar superior da casa.

- Desculpe, Nana. - costumava a chamar assim desde criança - Perdi a hora conversando com Bernard.

De repente, um rubor surgiu em suas maçãs do rosto. O que era de veras muito fofo, mas preferi não comentar, imaginando que ela ficaria ainda mais envergonhada.

- Meus pais já jantaram? - perguntei me dirigindo ao armário e escolhendo uma roupa.

- Ainda não. Estavam esperando você. Disseram que tem uma notícia e que só diriam quando todos estivessem na sala de jantar. 

- Agora estou curiosa. - parei por um instante, franzindo o cenho - Vou tomar banho e me trocar. Por favor avise que logo desço.

Dei-lhe um rápido beijo na bochecha e fui até o banheiro.

Após ficar pronta, desci as escadas indo até a sala de jantar.

Quando cheguei, todos já estavam à mesa. Logo sentei-me ao lado de Karina - minha irmã mais velha -, ela tinha cabelos loiros escuros e olhos castanhos. Era pouco mais alta que eu e tinha um corpo digno de miss. Nos dávamos razoavelmente bem.

- Então... - meu pai, Hector Beaufort, pôs-se a falar - Antes de jantar-mos gostaria de comunicar uma coisa.

Notei todos à mesa ficarem tensos. Acredito que meu pai também tenha percebido então continuou.

- Teremos visitas nos próximos dias. - nos entreolhamos, com um brilho de curiosidade - A família Martin passará uma temporada conosco.

Todos sorrimos, extasiados com a notícia.

A família Martin era muito amiga da dos Beaufort. Passávamos todos os verões juntos até eles terem que se mudar para Londres. Devido a uma proposta de emprego oferecida à Raul, melhor amigo de Hector e pai da família Martin. 

Devo dizer que meu pai faria esta garota aqui muito feliz se tivesse deixado por isso mesmo e não continuasse a falar.

- E juntamente com ela, Briana Lecomte e seus primos.

Todos - exceto minha mãe que já deveria saber da notícia - arregalaram os olhos.

Posso dizer que se já estivéssemos comendo, eu teria me engasgado.

xxxxx

Gentee, primeiramente bom dia/tarde/noite. Segundamente, essa é a primeira história que eu escrevo na vidaaa e sinceramente tô muito feliz por tê-la começado.

Caso tenha algum erro por favorzinho tenham paciência comigo.

Espero que gostem hihih✨✨

Ps: por favor comentem, eu vou amar saber o que vocês estão achando da história💖

Amor no norte da FrançaOnde histórias criam vida. Descubra agora