Gente, antes de começar o capítulo, eu quero falar uma coisa com vocês. Eu estava lendo um livro aqui do wattpad em que coisas como: usar óculos, ter sardas e espinhas, eram consideradas como sendo carcaterísticas negativas.
Então eu resolvi criar uma personagem com esses atributos para representar isso da maneira correta, pois, sardas são lindas, óculos não deixa ninguém feio (muito pelo contrário) e espinha é algo natural e que deve ser normalizado. É isso, agora vamos para nossa história.
pov Tyler
Quando saímos da casa da família Beaufort, nos separamos em três grupos, para irmos em três diferentes carros onde cada um tinha um motorista. Havia ainda um quarto carro no pátio da mansão. Este, levaria a sra. Florence e Isabella para a festa, pois essa última não estava trajada para o evento e ainda precisaria se arrumar.
Devo confessar que também quase perco o horário, pois não me lembrava da tal festa. Se não fosse por Briana aparecer no corredor com centenas de bobes no cabelo eu provavelmente estaria em qualquer outro lugar agora, menos aqui, vestindo o terno preto que estava ao fundo da minha mala.
Deixei Max aos cuidados de um dos empregados da família, e, como ele gosta de todo mundo, não custou até que se desse bem com o responsável temporário.
Ao longo do caminho, fui apreciando a bela vista de Paris pela janela. Afinal, as lembranças ruins do meu passado não podem e nem vão apagar o encanto que é a chamada "cidade luz" que com certeza faz jus ao nome. Pois se era belíssima durante o dia, à noite então era um espetáculo.
Famílias e casais estavam a passear pelas ruas. E quando passamos pelos restaurantes, o cheiro me dava vontade de ficar por alí mesmo. A famosa Torre Eiffel, além de sua beleza arquitetônica, dava mais charme e graça ao lugar.
Acenei com a mão para uma garotinha que segurava um bichinho de pelúcia e ela devolveu o gesto, me lançando um sorriso banguelo.
Estava tão distraído que só notei que havíamos chegado ao local da festa quando ouvi o grito estridente de Briana.
- TYLER! - dei um sobressalto e encarei a mesma, que já se encontrava fora do automóvel, apontando para a entrada do local.
- Você sabe que não tenho problemas auditivos, não é? - pus a mão no ouvindo lhe sorrindo com escárnio.
Saí do carro e nos dirigimos com Ethan até as escadas que davam para a entrada da mansão.
- Diga isso para os dois minutos inteiros que gastei berrando seu nome!
Ignorei o seu chilique e me posicionei junto às duas famílias que estávamos acompanhando.
Ao entrarmos, fomos acompanhados por um dos empregados até um enorme e amplo salão, onde o teto era alto e tinha três grandes lustres de cristal iluminando todo o ambiente. As janelas de vidro, que iam do chão até o teto, juntamente das cortinas vermelhas, adicionavam um ar de realeza.
As pessoas dançavam animadas a deprimente música que preenchia o local, onde em um espaço a parte, tocava uma banda com instrumentos clássicos. E logo ao lado, encontravam-se as extensas mesas de bufê.
Também pude notar diversas pessoas da alta classe. Ouvi dizer que Valentin Durand sempre fez festas beneficentes, o que é admirável, considerando que, apesar de ser algo que deveria ser comum, não é, infelizmente.
- Meus amigos! - saudou um homem, aos senhores Hector e Raul com um aperto de mãos.
Até então eu não o conhecia, mas era possivelmente o anfitrião.
- Faz muito tempo mesmo, Valentin. - confirmei então a suspeita, era o prefeito - Obrigada pelo convite. - agradeceu Raul.
- Oras, meu amigo, não precisa agradecer. Quando Hector me disse que sua família e alguns membros da família Lecomte passariam uma temporada na casa dele eu não pensei duas vezes. - respondeu Valentin, sorrindo largamente.
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Amor no norte da França
Romance"- Sabe o que é, Isabella? - arqueei a sobrancelha e ele continuou - Você desperta o meu pior lado. - sorri. - Ao menos temos alguma coisa em comum." Na década de 1950 no norte da França, vivia a família Beaufort. A mesma, apesar da fabulosa condiçã...