Boa Leitura!
Joaquim Monteiro
Eu sai do mercado atordoado eu só entrei no meu carro e fui para o hospital, eu só queria ver meu filho e saber que ele estava bem. Eu chorei o caminho inteiro até chegar no hospital, minha vista estava embaçada, eu tremida muito e estava há ponto de ter um ataque.
-Levi Monteiro chegou aqui a pouco, ele foi atropelado...
-Vou ver senhor, se acalme. - fala a mulher me deixando mais aflito ainda. - Ele está sendo operado senhor, a sala de espera é no segundo andar.
Eu chego na sala de espera e ligo para meu irmão avisando o que aconteceu, ele grita no celular provavelmente com meus pais e desliga na minha cara. Eu estou sentado nessa cadeira só tem uma hora, mas parece que são vinte, o medo de receber uma má noticia me faz querer vomitar.
-Meu filho! - minha mãe se joga nos meus braços. - Como está meu netinho? - ela chora.
-Não sei nada ainda. - respondo com medo. - Isso é o pior, não saber nada.
-Ele vai ficar bem irmão. - fala José Carlos.
-É meu filho, ele vai ficar bem confia em Deus. - diz meu pai.
Nós ficamos por mais um tempo esperando noticias, até vir uma médica chamando pelos parentes de Levi.
-Sou o pai dele, como ele está? - pergunto já de pé.
-Seu nome? - pergunta.
-Joaquim.
-Senhor Joaquim seu filho chegou aqui com uma fratura na perna e tivemos que operar, ele bateu a cabeça, mas os exames não mostraram nada. Por um milagre ele não terá sequelas ou grandes problemas, só vai precisar ficar de molho pro três meses.
Eu sento na cadeira e choro de felicidade e alivio, eu só posso agradecer por meu filho está fora de risco nesse momento e claro, esse acidente não foi acidental e só Levi pode me esclarecer isso.
-Obrigado. - agradeço ela. - Posso ver meu filho?
-Sim, ele está dormindo, mas pode ver ele por cinco minutos. - avisa. - Eu o acompanho.
Eu fico com meu menino por cinco minutos, mas na hora que saio tenho medo de o deixar só. Eu não sei o que possam estar tramando, sei que Zion está atrás de mim e pode ter sido ele que tentou matar Levi, eu estou surtando e por estar assim ligo pra quem disse que nunca ligaria.
-Nilo, precisamos conversar. - falo assim que ele atende.
-Cedo ou tarde eu sabia que iria me ligar. - responde . - O que aconteceu?
-Acho que ele tentou matar meu filho... - conto pra ele que diz.
-Ele sabe de nós e se conhece seu filho, está mais perto do que pensamos. - sua voz é de preocupação. - Cuida do seu filho, vou fazer umas pesquisas e ver o que descubro.
-Vou matar esse desgraçado, com meu filho ninguém mexe.
-Cuida dele e quando eu tiver algo te ligo e Joaquim?
-Sim?
-Se cuide, por favor.
-Deixa comigo.
Desligo e vou ao encontro dos meus pais e irmão, não vou poder ver meu filho mais hoje, mas não vou embora daqui enquanto não ver ele com os olhos abertos. Só quem tem um filho sabe a sensação que sentimos quando algo os acontece, podem ter quarenta anos, mas sempre serão crianças indefesas pra nós.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Joaquim - Seu Portuga - Família Monteiro Livro 1
RomancePLÁGIO É CRIME! Bárbara Castro, vinte sete anos, solteira, com uns quilos a mais e louca atrás de um trabalho. Joaquim Monteiro, cinquenta anos, pai de um filho, solteiro e dono de uma rede de supermercados muito bem sucedida na cidade. Ela é soz...