Boa Leitura!
Bárbara Castro
Júlia tinha me convencido a ir no bar do Bruno para comemorar essas minhas duas semanas no emprego, eu só concordei, pois também estava precisando dar uma arejada na cabeça. Bruno estava nos esperando assim que chegamos e agradeci, pois ela estava o caminho todo me interrogando sobre o que conversei com Joaquim naquela sala.
-Chegou as margaridas. - fala Bruno abraçando Júlia e depois a mim. - Tá linda meu amor. - me elogia.
-Obrigada! - sorrio. - Você também com esses braços tatuados de fora. - brinco.
-Eu sempre estou style. - fala rindo enquanto nos sentamos na mesa. - Pedi uma torre de chopp pra nós, temos que comemorar.
Bruno diferente de mim e Júlia, nasceu numa família com dinheiro, mas é como se ele não tivesse, pois ele é muito humilde tanto que não usa um real dos pais. Ele se formou em Educação Física, mas ele não trabalha com isso já que esse bar que estamos é dele. Bruno sempre gostou da bagunça, da diversão e essa bar é o amor da vida dele.
O lugar é amplo, tem cadeiras e mesas pro lado de fora e mesmo sendo de semana está cheio.
-Seu patrão falou mais besteiras pra você? - pergunta Bruno pra mim.
-Não... Está tudo bem agora, ele já pediu desculpas.
-Não está nada bem Bru, pois ela não quer contar o que de fato aconteceu. - eu reviro os olhos. - Ela está escondendo algo.
-Não estou escondendo nada. - me irrito com ela. - A gente só ficou conversando, mais nada.
-O coroa tem cara de ser um porre. - ri Bruno. - Coitada dá mulher dele.
-Ele é solteiro. - falo como se precisasse esclarecer isso a ele. - Chega de falar do meu chefe, vamos falar de outras coisas...
Eles me obedecem e começamos a falar da vida alheia, pois não existe coisa melhor que essa ou tem?
Júlia morava perto dali, por isso Bruno quis por que quis me levar em casa, então como ele não tinha bebido muito eu deixei.
No caminho pra minha casa ele solta.
-O que tem entre você e seu chefe? - eu olho pra ele assustada com sua pergunta. - Não sou trouxa Babi. - me olha rapidamente. - O cara queria voar em mim quando me viu, não pode ser por causa do trabalho.
-Bruno eu não tenho nada com meu chefe, isso é um absurdo. - rebato. - Ele estava irritado com outras coisas... Ele é um cara super legal, um chefe muito bom e sofre ainda pela morte da esposa, então não veja coisas onde não tem. - respondo.
-Você conhece ele a duas semanas e já acha ele isso tudo? - ri debochado. - Você está dando bola pra ele Babi e sabe o que mais me assusta? É o fato do cara ser um coroa e pior, seu chefe.
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Joaquim - Seu Portuga - Família Monteiro Livro 1
RomancePLÁGIO É CRIME! Bárbara Castro, vinte sete anos, solteira, com uns quilos a mais e louca atrás de um trabalho. Joaquim Monteiro, cinquenta anos, pai de um filho, solteiro e dono de uma rede de supermercados muito bem sucedida na cidade. Ela é soz...