Capítulo 10

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Boa Leitura! 

Bárbara Castro 

Tínhamos acabado de chegar na casa do Joaquim e eu estava prontinha para dar meia volta, pois não estava com muitas esperanças que esse almoço fosse ser bom. De mãos dadas nós entramos em sua casa, posso escutar um falatório e risadas. 

-Voltei família. - fala Joaquim chamando há atenção de todos. - Bom todos aqui já conhecem a Babi, mas gostaria de falar formalmente que estamos juntos. - ele me olha sorrindo. 

-Prazer Babi, muito bom conhecer você. - aperta minha mão. - Sou o Elias, primo desse cabra ao seu lado. 

Eu vi ele uma vez só no mercado, mas nunca tinha falando com ele e posso dizer que beleza é de família. 

Que homem bonito! 

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Que homem bonito! 

-O prazer é meu, Elias. - sorrio pra ele. 

-E ai cunhadinha. - José Carlos me dá um abraço. 

-Oi... - riu do cunhadinha. 

Eu falo com o meu sogro, Levi e até Noemi que me trata super bem, mas dona Léia nem responde quando falo um oi pra ela. 

-Senta aqui. - me chama Levi. - Se mudou mesmo? - pergunta sobre minha troca de casa.

-Tive que mudar... Chorei umas horas depois que sai de lá, não queria que fosse assim, mas... - dou de ombros vendo Joaquim conversando com seu pai, Elias e o irmão. - Sua vó me odeia. - sussurro pra ele. 

-Ela não acha "certo" você estar com o meu pai pela idade de vocês. - comenta. - Eu não ligo pra isso, até porque isso não define ninguém... Mas ela sempre jogou uma loira filha da amiga dela pra ele, meu pai já transou com ela, mas foi só isso. - escuto calada. - Meu pai nunca viveu um amor depois da minha mãe, ele se fechou e só abriu o coração agora, pra você. - aponta pra mim. - Mas isso não significa que minha vó fará o mesmo. - ele ri. - Ela é teimosa e autoritária, ela vai demorar para aceitar você, mas um dia fará. 

-Eu espero, não gosto de ter essa sensação de não ser bem vinda. - respondo. 

-Gatinha, gatinha... - ele toca meu braço. - A casa é do meu coroa, ele trás aqui quem quiser e ela não pode achar nada. - rebate. 

-Você é sempre tão pratico assim? - pergunto achando graça. 

-Pras pessoas sim, pra mim sou uma múmia. - eu gargalho. - Por isso estou solteiro. 

-Mentiroso. - bato na sua perna. - Júlia me contou que você é um galinha. 

-Não posso negar. - dele ri. 

Eu fico mais um tempo ali com ele, mas logo estamos na mesa almoçando um delicioso Nhoque e para acompanhar um vinho português, muito bom por sinal.

Joaquim - Seu Portuga  - Família Monteiro Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora