Boa Leitura!
Joaquim Monteiro
Não era uma da tarde e estava lotado de coisas pra resolver, até ir atrás do Levi tive que ir pra poder me ajudar a resolver esse pepino. Quando estava voltando pra minha sala com Levi, uma menina de cabelo preto que estava mirando desde quem entrei no recinto, tromba comigo provavelmente pelo tom de voz do Levi. Eu seguro na cintura dela de imediato e sinto o cheiro do seu perfume, já que ela estava colada em mim.
Eu não sou de ficar impressionado com mulheres, sempre acho a mesma coisa e só, mas ela eu vi algo sua beleza me encantou. Assustado com meus pensamentos, eu me afasto dela ainda com um sorriso no rosto e fecho a porta da minha sala.
-Porra!- solto o ar sentando na minha cadeira.
Levi entra na minha sala rindo.
-Gostou pai? - pergunta ele e reviro os olhos.
-Gostei de nada Levi, bora trabalhar. - respondo ele sei o olhar.
-Ela é bem bonita, tem um corpão... - eu olho pra ele.
-Sabe quantos anos dela deve ter? Sua idade, então para de falar bobagem. - digo. - Fui gentil com ela e é isso, não saio com funcionárias.
-Sei... - ele arrasta a cadeira pro meu lado. - Me explica o que quer de mim.
Nós trabalhamos o dia todo e quando é seis da tarde eu vou pra casa, preciso relaxar e estou com minha cabeça explodindo.
[...]
Faz duas semanas que Bárbara ou Babi como ela gosta de ser chamada está trabalhando aqui, coisa que eu não fazia era entrar pelo mercado para ir para minha sala e sim pela porta dos fundos que dá acesso ao escritório, mas a uma semana faço isso. Ela entra uma da tarde e muitas vezes eu não estou e quando chego passo pelo caixa dela, muitas vezes ela está distraída e não vê, mas outras ela me olha e dá um sorrisinho.
Eu não converso com ela, mas eu queria e isso tem me tirado a porra do sono, pois eu nunca quis nada disse com mulher alguma. Eu saio, vou pra cama com a pessoa e pronto cada um por seu lado, mas essa menina tem alguma coisa nela.
Eu estava sentado na minha mesa girando a caneta de um lado pro outro, estava sem paciência para trabalhar, ler ou assinar qualquer coisa. Eu só queria descer lá, falar com ela e tirar essa sensação de mim, pois sei que isso pode ser coisa da minha cabeça.
-Portuga tá me ouvindo? - vejo meu irmão na minha frente. - Você tá bem?
-Por que não estaria? - largo a caneta.
-Está olhando pro nada e nem me viu entrar. - fala. - Escuta mamãe está chamando a gente pra jantar, só eu e você com o papai.
-É pra contar que vão se mudar de vez pra cá. - aviso sem dar muita importância.
-Como sabe disso e eu não? - me olha incrédulo.
-Sou mais velho, lembra? - ele ri. - Preciso respirar, vou dar uma volta pelo mercado. - aviso me levantando. - Fica ai se quiser.
Eu saio e vejo minha secretária Ana ou Aninha pros mais íntimos.
-Já vai seu Joaquim? - pergunta.
-Não Ana, vou caminhar por ai como gosto, daqui a pouco você me faz a chamada. - respondo.
Eu vou passando pelos corredores, alguns clientes me conhecem e falam comigo, reclamam do preço e entendo, mas sempre com respeito. Eu dou pitacos um algumas coisas, chamo atenção de outros e quando olho pro caixa da Bárbara não a vejo.
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Joaquim - Seu Portuga - Família Monteiro Livro 1
RomancePLÁGIO É CRIME! Bárbara Castro, vinte sete anos, solteira, com uns quilos a mais e louca atrás de um trabalho. Joaquim Monteiro, cinquenta anos, pai de um filho, solteiro e dono de uma rede de supermercados muito bem sucedida na cidade. Ela é soz...