Boa Leitura!
Joaquim Monteiro
-Quer uma bebida? - pergunta meu irmão.
-Uma cerveja. - falo encostando no balcão do bar. - Isso aqui é uma zona... - comento vendo uma menina dançando no colo de um cara. - Como a policia não denuncia esse lugar? - pergunto.
-Pois eles frequentam aqui e bom, Galego os paga muito pra fazer vista grossa. - responde me entregando minha cerveja. - Eles vem aqui para trair suas esposas e ninguém fica sabendo, pois o lema desse clube é fazer tudo que tem vontade, mas lá fora você esquece o que aconteceu aqui.
-E depois não gosta que o pai fale na sua cabeça... - dou um gole na minha cerveja. - Elas são prostitutas e estão aqui por vontade delas? - pergunto.
-Claro que é vontade delas. - me olha irritado. - Eu não sequestro ninguém, Joaquim.
-Você me escondeu muita coisa do que acontecia aqui, muita.
-Minha vida, meus negócios. - rebate. - Olha quem está chegando ali...
Pela porta entra um homem alto, moreno, cabelos grandes e barba cheia. Galego entra no lugar e as pessoas sorriem ou ficam com medo dele, sua arma na cintura é evidente e claro uma grande tatuagem de palhaço em seu braço me diz exatamente quem ele é. A palavra perigo está escrita em todo seu comportamento, seu olhar frio e arrogante.
-Galego bem vindo. - meu irmão fala assim que ele para em nossa frente.
Seus capangas estão atrás dele olhando para todos os cantos, como se a qualquer minuto o chefe fosse ser baleado.
-José. - ele aperta a mão do meu irmão e olha pra mim. - Quem é esse? - aponta pra mim.
-Sou Joaquim, irmão dele. - respondo. - E preciso falar com você.
Ele ri.
-Precisa? Nem te conheço. - rebate. - O que esse cara quer José? Sabe que não tenho paciência... - ele bate a mão no balcão pedindo uma bebida.
-Preciso de um favor. - continuo a falar.
-Eu não faço favores.
-Galego vamos para minha sala? Lá ele te conta e vocês podem falar melhor.
Ele afirma com a cabeça e meu irmão nos leva para sua sala.
-Deixa a gente sozinho. - falo para José.
-Que? - me olha assustado. - Não acho uma boa ideia...
-Me obedece. - resmungo com ele. - Sou seu irmão mais velho, agora faz o que pedi.
Ele me olha bravo e sai batendo a porta, mas os seguranças dele ficam e sei que não posso argumentar quanto a isso.
Galego se senta na cadeira do meu irmão e coloca os pés na mesa, ele acende um cigarro de maconha e dá um tragada.
-Quer? - pergunta.
-Não. - respondo sentando na cadeira a frente.
-Solta a voz. - pede. - O que tem pra me falar?
-Preciso de ajuda e sei que pode me ajudar. - começo.
-Eu já te disse, não ajudo ninguém, mas me conta primeiro o que quer de mim.
Eu falo pra ele tudo que está acontecendo, digo quem eu fui e o que fazia e vejo surpresa em seu olhos, mas ele me deixa continuar. Por fim digo que preciso de ajuda para matar Rui, Nilo e Zion, pois sozinho ou só com a ajuda de Dimas eu não vou conseguir.
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Joaquim - Seu Portuga - Família Monteiro Livro 1
RomancePLÁGIO É CRIME! Bárbara Castro, vinte sete anos, solteira, com uns quilos a mais e louca atrás de um trabalho. Joaquim Monteiro, cinquenta anos, pai de um filho, solteiro e dono de uma rede de supermercados muito bem sucedida na cidade. Ela é soz...