PLÁGIO É CRIME!
Bárbara Castro, vinte sete anos, solteira, com uns quilos a mais e louca atrás de um trabalho.
Joaquim Monteiro, cinquenta anos, pai de um filho, solteiro e dono de uma rede de supermercados muito bem sucedida na cidade.
Ela é soz...
Hoje eu iria sair do hospital e posso dizer que não via a hora disso acontecer, eu estava melhor e como meu médico me disse preciso pegar leve. Muito leve, pois o que eu mais tenho agora são motivos para me preocupar e me deixar nervoso, mas eu estava tentando pensar positivo e isso começava pela minha mãe falando mal da Babi.
-Mãe ela está pra chegar, não começa tá. - falo sentado na cama terminando de colocar minha blusa. - Ela é minha namorada e gostando você ou não, é com ela que vou ficar.
-Eu já falei pra ela meu filho, mas conhece sua mãe. - fala meu pai revirando os olhos.
-Eu não confio nela. - fala meu irmão. - Ela não contou a história direito pra nós, disse que você estava conversando com um amigo e depois começou a passar mal.
Ela não falou nada pra eles, como eu pensei que não diria.
-E ela não mentiu. - respondo ele. - E espero que parem com essa bobagem com ela, pois vão arrumar um problema comigo. - respondo rispidamente. - Pro caralho com essa merda!
-Ela é uma criança pra você. - solta minha mãe.
-Ela é uma mulher, minha mulher. - digo cansado dessa conversa.
Escuto duas batidas na porta e por ela entra Babi, ela está com uma bolsa no ombro e nas mãos uma caixinha embrulhada.
Porra de mulher gostosa!
Uma das coisas que mais amo nela é que ela não liga que falem da suas roupas, ela gosta e veste sem se importar. Ela é sexy sem ser vulgar e isso me deixa deliciado.
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-Licença... - ela fica acanhada por ver meus pais e meu irmão.
-Entra meu bem. - peço. - Isso é pra mim? - pergunto apontando pra caixinha na sua mão e ela cora. - É pra mim. - sorrio.
-São uns bombons... - ela dá de ombros e me entrega.
-Obrigado. - digo sorrindo. - Não precisava vir, sabe...
-Eu quis. - ela fala e puxo ela pela cintura beijando sua boca.
-Eca! - escuto a voz da minha mãe, mas ignoro.
Ela sorri contra minha boca e se afasta, mas olhando com mais atenção pra ela vejo que tem algo a incomodando e aposto um milhão de reais que tem a ver com minha mãe.
-O que aconteceu? - pergunto.
Já fazia três dias que eu não a via, depois que me declarei pra ela a mesma estava evitando faltar no mercado e entendia ela. Só que ontem eu liguei pra ela lá pras dez da noite e ela atendeu, só que sua voz não estava muito animada e digo que ela pode até ter chorado.
