C a p í t u l o • 5

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New York City U.S.A.
01 / September • Thursday
4 dias para começar as aulas.

Fazer compras com as meninas é o mesmo que levar alguém à falência, espero que isso não aconteça.

Comprei o material de artes para Lianna, e algumas coisas pra Valentina, ela vai fazer aulas extras de robótica.

Passamos em praticamente todas as lojas do Shopping que está no centro da cidade de Manhattan. Tudo tranquilo em uma tarde, posso relaxar e me concentrar nas atividades de amanhã.

Comprei duas botas de cano alto lindas, sei que já tenho mais essas realmente eram muito bonitas para ficarem na loja.

Depois de um dia muito cansativo resolvemos voltar para a escola. Ainda são 17:47, aproveito e passo na mesma rua onde fica a sede da empresa, vejo duas mulheres saindo do prédio e uma delas chama a minha atenção. Loura oxigenada, botox nos lábios e com maquiagem muito forte para essas horas do dia.

As meninas estão dormindo e eu estou escutando música no fone de ouvido. Tiro os fones a tempo de ouvir uma explosão muito alta no décimo quinto andar. Em poucos segundos eu xingo Deus e o mundo: cazzo!

Para o carro em uma freada brusca, não acredito nisso um andar inteiro! Vejo as duas mulheres olhando orgulhosas para o andar em chamas. Olho pelo retrovisor e Valentina entende o recado. Jogo minha Colt 45 para ela.

— Qualquer um que se aproxime desse carro que não seja eu pode atirar pra matar. Não estou para brincadeiras. — Ela assente eu saio do carro e saco minha outra arma.

Quando as mulheres me vêem começam a correr, atirou na perna de uma delas, a loira. Ela cai gritando muito. Parece que nunca levou um tiro na vida, então deve ser apenas um descarte.

A outra foge em uma Range Rover preta que sai em disparada. Chego na mulher que está se arrastando.

— Você e eu temos uma conversa marcada. Quero quatro carros atrás do que fugiu, agora. — Ordeno pelo ponto.

Ela olha para mim com desespero. Um segurança leva ela até um carro fingindo que está a levando para um hospital. Tem muitos civis aqui, a rua está lotada. Entro na empresa e vejo que o saguão está um caos completo.

Esse não foi um ataque para me dar prejuízos, foi, antes, um aviso. Para quê? Eu vou descobrir.

— Relatório da situação. — Comando assim que eu vejo Martin.

— Perdemos um andar inteiro, senhora. — Ele fala o que eu mais temia.

— A estrutura do prédio está comprometida? — Lendo as anotações de Martin.

— Não senhora.

— Perfeito.

Caminho com todos os executivos até uma sala privada que fica no saguão mesmo.

— Senhora, ainda tem pessoas presas nos andares superiores, não são muitas porque a maioria dos funcionários já tinha encerrado o expediente.

— Mande todos eles subirem até o terraço que dois helicópteros vão buscá-los.

— Sim senhora. — Ele sai da sala.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora