C a p í t u l o • 34

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New York City U.S.A.
16 / September • Friday

— Vamos para casa. — Ordeno a um dos seguranças. Estou no banco de trás com o David.

— Sim senhora. — Ele responde sério. Meu celular começa a toca. O nome do Harry brilha na tela, franzo o cenho.

— Fala. — Estranho.

— Nella onde você está? — Sua voz está séria.

— Bom, fui buscar meu primo rebelde em uma festa. O cara está desmaiado e chapado. — Explico a situação lamentável do David.

— Acabou de chegar um coração dentro de uma caixa na entrada da cede do FBI. — Meu sangue ficou gelado.

— Aquele primeiro coração já descobriram de quem é? Temos mais um serial killer a solta. — Comento o óbvio.

— Pertence a uma mulher, segundo os parentes ela saiu de casa com 19 anos e desde de então estava trabalhando como profissional do sexo. — Temos mais um serial killer de prostitutas?

— Aquele outro foi preso? — Pergunto, porque ninguém me avisou se funcionou ou não.

— Não. Mas graças a sua ideia conseguimos anotar as placas de possíveis suspeitos. — Meu sangue gelou de novo.

— Ele de alguma forma descobriu onde eu moro? Ou o nosso serial killer é alguém de dentro da polícia, simplificando ele estava dentro daquela sala de reunião. — Ele foi pego, descobrimos que ele estava mais próximo do que pensávamos.

— Vou fazer a lista de quem estava na sala agora mesmo. — Harry se prontifica. — E o que aconteceu com seu primo?

— Se viciou em drogas, começou a andar com más amizades esse ano. E agora está deixando a tia careca de preocupação. Mas a ovelha negra para os vizinhos sou eu. — Falo rindo.

— Você não é ovelha negra, cinza talvez. — Harry brinca.

— Muito engraçado. — Finjo estar com raiva.

— Nella tem um detetive que se encaixa exatamente no seu perfil. — Mas sem nenhuma evidência não podemos ter uma ordem para olhar sua casa. Espera um minuto...

— Ele não está matando na casa dele, talvez ele tenha uma casa alugado no local onde está descartando os corpos. — Ele tem mulher e filhos, talvez até netos.

— Como vamos saber se é ele que está distribuindo corações por correspondência? — Eu escolhi a profissão certa.

— Antes estávamos atrás de um cara que estuprava e matava suas vítimas prostitutas e descartava os corpos, agora ele continua fazendo tudo isso, mas está tirando seus corações literalmente brincando com a justiça. Agora mais do nunca ele acha que nunca vai ser pego e é nessas horas que eles cometem erros. — Com a maioria é assim.

— Precisamos achar os corpos. Se o nosso suspeito estava naquela sala então ele sabe que tem policiais vigiando aquela área 24h por dia...

— Agora ele tem outro lugar de descarte. — Complemento seu raciocínio.

— Exato. Vou fazer um mapeamento com todos os rios e lagos próximos aquela área. — Escuto ele digitando no fundo.

— E eu vou dormir que estou só o pó. Amanhã tenho que conversar com minha tia sobre o David. — Ela como mãe vai ficar de coração partido ao saber com quem seu filho anda andando.

— Boa sorte. — Harry desejando, tirando com minha cara.

— Para você também. — Solto uma risada. Encerrando a chamada.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora