C a p í t u l o • 19

267 71 4
                                    

New York City U.S.A.
11 / September • Sunday • 02:48 AM

— Espera, espera. — Ele me empurra delicadamente. — Você ainda está bêbada.

Não estou bêbada.

— Eu não estou bêbada, cheguei nem perto de fica bêbada. — Reviro os olhos, não consegui ficar bêbada.

— Perdi a conta de quantos shorts de tequila e vodca você bebeu. — Ele olha em volta. — Fora que você está com cheiro muito forte de álcool. Só com o cheiro já deixa alguém bêbado.

— Mas eu não estou, quero ir para sua casa. — Desbotou um botão da sua camisa.

— Ficou louca. Vou levar você para sua casa, não pra minha. — Ele abotoou o botão de novo.

Caleb olha em volta, as pessoas estão nem aí para nós. Todos estão mais interessados em beber e levar alguém pra cama. É o quê estou tentando fazer também.

Que droga!

Talvez se eu conseguir se convencer ele que deixei isso de lado.

— Hum, okay vamos logo então que estou morrendo de sono. — Ele parece se dar por convencido mesmo, andamos até a rua seguimos a fileira de carros até que ele para ao lado de um Sedan de luxo.

— Parece que o salário de professor paga bem. — Passo um dedo na lataria. Tem um casal se agarrando no muro próximo de nós.

— Vamos. — Ele me ignorou sério isso. Antes de entrar no carro faço o sinal pro meus seguranças para não me seguir.

Entro no carro e imediatamente coloco o cinto de segurança. Tiro meu celular da bota verifico as mensagens e as ligações perdidas. Nada de muito urgente.

— Quer comer alguma coisa? — Caleb pergunta tirando o carro da vaga.

— Não, estou sem fome. — Respondo sem tirar os olhos do celular.

— Você deveria comer alguma coisa, bebeu demais pode te fazer mal. — Seu tom de preocupação é tocante. Tiro minhas asas de demônio e jogo no banco de trás.

— Está bem vamos passar em uma lanchonete 24H. — Talvez tenha alguma próxima.

— Depois Condeixa você na casada sua tia. — Espera como ele sabe que eu moro com minha tia?

— Como sabe que moro com minha tia?  — Estranho.

— Sua prima acabou falando quando ela foi em minha sala essa semana. — Okay, eu acho.

— Eu acho que você não devia está me tratando tão bem, afinal eu vou torrar sua mãe e seu irmão.

— Meu irmão e minha fizeram a escolha deles, quando decidiram ignora a regra de sigilo e quando foram te ameaçar na sua casa. — Ele está dizendo isso mas está apertando o volante tão forte ao ponto dos nós de seu dedo ficarem brancos.

— Sim teve a quebrar do contrato de sigilo além da recusa em pagar a multa. — Talvez ele não tenha uma boa relação com eles.

— Multa? — Ele também não sabe dos detalhes, significa que eles não conversaram sobre isso. Então também não colocaram um cão de guarda no meu pé.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora