C a p í t u l o • 17

291 70 8
                                    

New York City U.S.A.
10 / September • Saturday

Okay eu aceitei ir à festa a fantasia com elas, mas agora estou me pergunta se foi uma boa ideia ir nessa festa.

— Não gostou de nenhuma fantasia? — Cami chega por trás quase me fazendo pular de susto.

— Você não acha que algumas estão ousadas demais? Olha essa isso é muito curto. — Mostro um conjunto.

— Agora que você mostrou esse, ele vai fica perfeito em você. É isso você vai fantasiada de diaba. — Ela só pode ter ficado louca.

— Não mesmo, vamos procura outra coisa. — Tento sair de cena.

— Negativo, vai ao provador. Estou curiosa para ver como vai ficar. — Cami tira a fantasia da arara e colocar em meu peito. Já que não tenho como negar.

— Cami essa saia é muito curta. — Estou me sentindo pelada.

— Já se olhou no espelho? Caralho Antonella você ficou muito gostosa. — A atendente olhou de cara feia para Cami depois desse palavrão.

— Nossa Nella, ficou muito bonito. — Eduarda chega mais perto e ajeita o espartilho.

— Pronto agora está perfeito. — Elizabeth colocar uma travessa com chifres vermelhos na minha cabeça.

— Está muito bom. — Olho no espelho de novo, acho que não tenho muita escolha afinal de contas. Estou realmente muito bonita.

— Vou levar ela. — Falo para a atendente, ela assente.

— Já escolhemos a nossa também. — Beth fala.

— Vou lá pagar. — Falo entrando no provador, tiro a fantasia e visto minha roupa.

— Nella a gente pagar a nossa. — Eduarda fala um pouco vermelha.

— Tá bom então. - Calço meu vans. — Qual sapato eu uso?

— Usa uma das suas botas. — Cami fala me arrastando pro caixa. — Você tem uma mais bonita que a outra.

— A senhorita vai pagar no dinheiro ou no cartão? — A pergunta da mulher do caixa foi tão cheia de sarcasmo que deu vontade de dar um soco na cara dela.

Entrego meu cartão black para mulher, ela arregala os olhos.

— Algum problema? — Outra se aproxima de nós, acho que ela sentiu o climão que se formou.

— Nenhum. — Respondo forçando um sorriso.

— Volte sempre. — A mulher do caixa diz com a voz trêmula. Pego meu cartão e minha bolsa de compra.

— Porquê não disse que a mulher lá te tratou mal. — Eduarda pergunta, parece está incomodada.

— Não é a primeira vez que isso acontece comigo, e também não vai ser a última. — Respondo dando de ombros.

— Mas, porque trata uma cliente assim? Que falta de educação! — Beth fala idgnada.

— É a vida, todos os dias está ocorrendo injustiças. — Entro no carro, coloco o cinto. Comprei uma bota nova para usar com a fantasia. Mais um bebê.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora