C a p í t u l o • 37

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New York City U.S.A.
17 / September • Saturday

Depois de muita conversa conseguiram convencer a doida a sair da sala, a gerente avisou que trancaria a porta para mais ninguém entrar. Quando elas saíram todo mundo começou a rir.

— Levei um susto enorme. — Uma das cabeleiras fala com a mão no peito.

— Completamente sem noção. — A outra fala.

— Isso já está virando perseguição. — Cami fala me olhando pelo espelho.

— Estou nem aí, isso está queimando ela mesma. — Dou um sorriso travesso.

— Nesse ponto você está certa, mas toda vez vai ser isso? — Ela pergunta contrariada.

— Uma hora ela desistir de passa vergonha. — Mesmo com toda confusão o homem manteve seu trabalho nas minhas unhas.

— Terminei. O que você deseja nas unhas? — Ele pergunta abrindo a maleta enorme, com vários esmaltes dentro.

— Não sei ao certo, o quê você sugere? — Sou uma completa estranha nessas coisas.

— Suas unhas não precisam de alogamente, não combinaria. — Ele coloca a mão no queixo. — Talvez uma cor forte com desenhos. Combinaria com você.

— Vamos a uma festa hoje. E estudamos em um internato, mesmo que eu não siga nenhuma regra. — Falo rindo. — Essa semana teve bastante confusões na escola e não quero outra na notificação no meu fichário.

— Sua vida é pura emoção. — Ele brinca.

— Você nem sabe da metade. Nem estudar e comer podemos sem ter uma confusão no meio. — Cami fala.

— Ainda mais aquela doida da Mariana perseguindo a Nella como um cão do inferno. — Valentina complementa.

— E olha que estou apenas existindo naquela escola, e mesmo assim me perseguem. — Comento olhando as cores de esmaltes. — Um azul ficaria bom? — Pergunto a ele.

— Isso parece muito aquele ano que tivemos na escola Vania, as meninas perseguindo a novata porque era mais bonita. — Ele fala rindo. — Vamos ver qual azul combina com seu tom de pele.

— Tivemos que proteger ela para não sofrer bullying. Meninas malucas aquelas eram. — Vania está cuidando do cabelo da Valentina.

— Então elas estão me perseguindo porque se sentem inferiores? Isso nem tem lógica. — Reviro os olhos.

— Na cabeça delas deve fazer. — O homem fala.

— Você não parece o tipo de garota que leva tudo numa boa. — Vania observa.

— A Nella já está se segurando a semanas para não meter a porrada em ninguém. — Valentina fala, a Vania está lavando o cabelo dela.

— Mas ela quebrou o nariz da Mariana essa semana. — Anna também comenta.

— Ela puxou o cabelo da Nella, então mereceu. — Valentina comenta.

— Depois disso ela invadiu nosso quarto. — Todos ficam chocados.

— Mesmo sendo a filha da diretora, agora vai para outro país. — Cami sorri vitoriosa.

— As meninas evoluíram na maldade. — Vania fala e toda a equipe concorda.

— E olha que tudo por que queria ficar bem longe de confusão. — Falei irônica.

— Nesse ritmo vai ter várias suspensões no histórico. — O homem comenta rindo.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora