C a p í t u l o • 35

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New York City U.S.A.
17 / September • Saturday

Calço meu chinelo que está na estrada do hall da casa, o David e seu amigo estão em um balanço que tem na varanda conversando sobre carros.

— Vai onde? — Minha tia pergunta.

— Taylor está trazendo a mala de roupa suja que esqueci no porta malas ontem. — Falo rindo surpresa comigo mesma de esquecer uma coisa.

— Oh ele chegou. — A tia fala olhando para fora.

Vou para o lado de fora, caminho pelo caminho que fica entre a grama bem cortada da tia. Antes de chegar ao Taylor ele se curva me cumprimentando.

— Senhora. — Ele abre o porta malas.

— Eu deixo você atropela aquele guarda Taylor. — Brinco com ele.

— De primeira e de ré também. — Ele entra na brincadeira.

— Como está sua esposa e filhas? — Ele me entrega a mala pesada.

— Elas estão bem, a Clara está gripada. — Ela é a mais nova, a bebê mais fofa do mundo.

— Oh, está dispensado esse final de semana, deixa só os soldados com as patrulhas normais. Apesar com carinha está atrás da gente o Harry já está de olho nele. — Dou uma folga necessária para o Taylor.

— Muito obrigada senhora, tenha um bom fim de semana também. — Ele encosta no carro. — Achamos os homens que explodiram o galpão do Lee Bin. — Fico séria.

— Quero que mande o Rossi e sua equipe cuida deles. — Ordeno.

— Sim senhora. — Ele responde e vai embora.

— O que aconteceu vocês pareciam muito sérios. — David aparece atrás de mim do nada.

— Dei folga para ele. E o você está fazendo atrás de mim. Eu podia ter te dado uma cotovelada. — Ele rapidamente fica do meu lado.

— Foi mal, vocês pareciam muito sérios. — Reviro os olhos.

— É a cara do Taylor de sempre. — Caminho de volta para a casa.

— Mas pareciam estar brigando. — Ele insiste.

— Eu sou a chefe dele David. — O aviso.

— Não perturbe sua prima David. — A tia fala quando entramos.

A lavanderia do condomínio é boa, não vão estragar minhas roupas nem das meninas, não tenho experiência lavando roupas. Sento no sofá a Anna entra junto com a Cami.

— Voltamos. — Cami fala jogando o casaco no gancho. Tem uma troca de olhares entre ela e o Simon. Reviro os olhos. Jura isso senhor?

— Nella uma mulher parou a gente no meio da calçada e disse coisas horríveis pra mim. — Anna fala com uma expressão de raiva. Ela não fica mais assustada com isso? Minha menina está crescendo.

— Mandei ela calar a boca e ir pro inferno. Era a senhora Allen. — Cami conta o resto da história.

— Mulher sem noção. — Minha tia fala indo para a cozinha.

Tia Olivia é a irmã mais próxima da minha mãe, ela tem outra irmã. Mas essa é a "ovelha negra" da família, se envolvia com pessoas erradas e está sem entrar em contato com a irmã a anos, tia Olivia nasceu em uma família rica, mas mesmo assim é uma pessoa bem simples, mesmo tendo uma empregada, ela mesma cozinha. Ela diz que gosta de cozinhar. A rotina de médica é puxada, mas nada impede ela de estar próxima da família. Meus primos têm sorte.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora