C a p í t u l o • 15

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New York City U.S.A.
8 / September • Thursday

Enquanto caminho na direção do refeitório encontro o professor Caleb em uma cena engraçada. Agatha está praticamente esfregando os peitos nele, e ele com um rosto todo constrangido.

— Antonella! — Nossa essa voz grave.

— Eu? — Me viro depressa. Suponho que sou a válvula de escape dele. Só acho.

— Minha sala. — Ele parece estar furioso, ele está todo avermelhado.

Andamos lado a lado até sua sala. Chegamos na frente de uma grande porta de carvalho, ele abre para eu passar.

O estilo de sua sala é rústica, com toda a certeza foi ele que decorou isso, mas não está tão feio assim.

Ele senta na cadeira de sua cadeira cara, fico em pé mesmo.

— Porque faltou hoje, não vai me dizer que perdeu a hora. Ou são problemas femininos. — Questionar.

— Não, tive que resolver um problema. — Responder angelicalmente, mas estou fazendo uma expressão de tédio.

— Que problema? — Ele apoia a mão no queixo e cerra os olhos.

— Não achar que está querendo saber demais. — Falo um pouco rude.

— A sua falta tem que ser justificada. — Ele gesticula com a mão.

— A diretora não disse o motivo pelo qual sair de manhã? — Agora quem quer se livrar dele sou eu. Puxa saco sinistro.

— Disse sim, mas não entendi direito. Ela disse que você tinha que resolver problemas na empresa da família.

— Se você prestar atenção no meu nome vai saber rapidinho. Acabou? — Suspiro, estou com fome e esse homem não para de fazer perguntas.

— Que problema era esse?

— Não é da sua conta. — Digo tranquilamente.

— Sou seu professor, claro que é da minha conta.

— Acontece o professor que minha vida não é da sua maldita conta.

— Então vou ter que tirar uns pontos seus.

— Ótimo, agora eu posso sair?

— Não até falar com a diretora. — Ele fala escrevendo em uma folha.

— Quero comer. Se me der licença. — Encosto a mão na maçaneta.

— Você é mesmo presidente daquela empresa? — Sua voz soa suave. Viro na sua direção.

— Sim, eu sou presidente da empresa.

— Você é muito nova para ser dona de uma empresa. — Ele fala chocado.

— Sim, eu sou nova, mas não sou ingênua. Sei como comandar uma empresa daquele tamanho. — Respondo um pouco cansada desse assunto.

— Peguei as tarefas que você perdeu com a Elizabeth, quero respondida até a próxima aula, que é hoje no último tempo. — Filho de uma vaca.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora