C a p í t u l o • 57

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New York City U.S.A.
28 / November • Monday

Quando cheguei no meu apartamento, estava bem arrumado e em seu devido lugar. Os empregados estavam na sala para me receber. Todos ficaram assustados quando viram o meu estado físico.

- Não quero saber de questionamentos sobre a minha aparência, e também não quero que conversem com a imprensa nem com os vizinhos. Quando os meus irmãos chegarem não deixem que entrem no quarto até eu acordar. Se receber visitas mandem ir embora não quero vê ninguém. - Deixo as ordens bem claras para não ocorrer momentos desagradáveis.

Ele não vai se interessar em vim me vê de qualquer jeito. Então não vai fazer diferença se autorizar ou não sua entrada.

- Só isso por enquanto. Leidy me ajuda com o banho, por favor. Dentro da minha bolsa tem a receita dos remédios e os horários. - Explico para as empregadas. - Quero comer comidas leves. - Específico para o cozinheiro.

Depois de dar as últimas ordens ando na direção do meu quarto, a empregada me ajuda a subir as escadas. Agora me arrependo de ter escolhido esse apartamento, minhas pernas estão doendo tanto.

- Prepare a banheira com água gelada e separe um pijama. Vou dormir o dia todo me acorde apenas para jantar. Os remédios me dão sono então vou dormir a madrugada inteira também. - Dou instruções a ela que apenas concorda com a cabeça.

- Sim senhora. - Ele responde com uma voz calma.

Entramos no quarto e sou recebida pelo cheiro do meu perfume, o meu favorito. Ela me acompanha até uma poltrona que fica no meio do quarto onde também tem uma mesinha de centro. A empregada foi direto para o banheiro preparar meu banho, a mulher era apenas 4 anos mais velha que eu e nasceu na máfia também.

- Ele não vai vim. - Tento me convencer a mim mesmo. Mas a verdade é que eu quero que ele venha, quero ele se preocupe comigo e que fique do meu lado. Mas o meu lado frio fala que isso nunca vai acontecer.

- O banho está pronto senhora. - Leidy se aproximou de mim e me ajudou a me levantar. Quando chegamos no banheiro, chegou a perturbadora hora de tirar as roupas.

- Me ajuda a tirar as roupas, e por favor não se assuste com que vai vê. - Já aviso, porque a visão não vai ser bonita.

- Sim senhora. - Ela se aproxima.

Então assim peça por peça foi tirada do meu corpo, estavam fedendo a sangue e suor. Finalmente estava nua e me olhei no espelho, meu corpo estava horrível. Vai ficar tantas cicatrizes que ele tirou a pele onde ficava minhas tatuagens. Virei de costas e também estava igualmente horrível.

- Vai ficar com cicatrizes. - Falei com desgosto.

- A senhora pode usar uma pomada que reduz as cicatrizes. Ela é ótima. - A empregada dá uma sugestão, ela estende a mão e me ajuda a entrar na banheira. Sento na banheira e relaxo meu corpo.

- Talvez uma pessoa chamada Callaham apareça, deixe ele entrar. - Decidir ter esperanças.

Entrando no quarto para me vesti com a ajuda da empregada, pois meus músculos estavam todos doloridos e fracos, a mulher me ajuda a passa o remédio nas feridas. Deitada na cama no escuro, as imagens vem na cabeça me deixando angustiada. Quando finalmente estava a porta se abre e a voz que eu mais queria escuta chega aos meus ouvidos.

- Antonella? - Callaham pergunta entrando no quarto caminhando na direção da cama.

Me virei para olha o homem, ele estava completamente bagunçado. Suas roupas abarrotadas e seus cabelos desgrenhados, sua barba estava por fazer e seu estava assustado.

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⏰ Última atualização: Jul 21 ⏰

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Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora