C a p í t u l o • 21

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New York City U.S.A.
11 / September • Sunday

— Antonella! Ei acorda! — Sinto alguém dando tapinhas no meu rosto.

— Ela desmaiou, não faz muito tempo. — Adam?

Sinto meu corpo sendo levantado, passos rápidos sou deixada no banco do carro. A porta é fechada. O carro deu partida.

— O que essa menina estava fazendo aqui? — Ainda não sei se é a voz do Adam.

Desmaio de novo.

P.D.V. Adam

Tinha corpos espalhados por todos os lados, e muito sangue. O fedor de sangue estava forte.

A pirralha está desmaiada na escada, sua roupa está toda manchada de sangue principalmente na parte do ombro.

— Antonella! Ei acorda! — Harry está desesperado tentando acordar ela, isso já faz 10 minutos.

— Ela desmaio, mas não faz muito tempo. — Falo carregando ela nos braços e a levando pro carro.

Deixo ela no banco da frente e coloco o cinto de segurança ajeito sua cabeça. Fecho a porta, entro no carro e sento no banco de trás fecho a porta rápido. Harry dá partida no carro e dar ré colocando o carro na rua deserta.

— O que essa menina estava fazendo aqui? — Pergunto dando uma última olhada no cenário sangrento.

— Só vamos saber quando ela acorda. — Ele acelera ainda mais o carro.

— Você confia demais nessa menina. — As vezes eu acho que meu irmão é muito cético com essa menina.

— Claro que confio nela. — Cético.

Desde de que essa menina apareceu na vida do meu irmão está virando de cabeça pra baixo.

— Ela não é uma boa pessoa, Harry. — Tento alertar ele mais uma vez.

— Você não a conhece bem, devia procurar compreender suas altitudes. — Ele fala tranquilo.

— Ela não deixou de ser uma criminosa. — Ela matou muitas pessoas, ela é uma assassina.

— Vamos falar disso depois. — Harry não perde a paciência tão rápido. Mas essa menina é uma assassina e não merece nenhuma empatia vinda do meu irmão.

Chegamos no hospital mais próximo Antonella falava coisas desconexas, paramos o carro na entrada do hospital uma equipe com uma maca já estava nos esperando. Um enfermeiro tirou Antonella do carro e colocou na maca, a equipe correu para dentro do hospital.

Mesmo não entendo meu irmão com esse cuidado com essa menina, ver ele triste por causa dela me deixa ainda com mais raiva.

— Vai avisar a tia dela? — Pergunto depois dele dar as informações na recepção, ele senta do meu lado.

— Só quando ela acorda e autoriza que eu diga a tia dela. — Ele coloca as mãos na cabeça.

— Mas ela é a responsável dela. — Estou olhando pra frente para a parede branca.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora