C a p í t u l o • 20

150 50 1
                                    

New York City U.S.A.
11 / September • Sunday

Abro meus olhos, os piscando lentamente, num rotineiro e metódico movimento e estico meus braços espreguiçando meu corpo já cansado de ficar na cama.

Ai porra.

Porque meu corpo está doendo tanto?

Abro os olhos vejo que não estou na casa da Eduarda. A noite passada volta como um flashback na minha cabeça.

Bebi todas mas não fiquei bêbada, vim pra casa do meu professor e transei com ele.

— Mais um dia normal. — Falo pra mim mesma.

Entro no banheiro olhando minha cara de derrotar, não fiquei bêbada. Mas parece que estou de ressaca.

Pego uma camisa social preta que está atrás da porta a visto arrumo um pouco meu cabelo. Abro a embalagem de uma escova nova, escovo os dentes.

Saio do quarto procurando meu querido professor. O encontro na cozinha debruçado sobre a mesa arrumando um monte de comida.

— Ah bom dia, não sabia o quê você gosta de comer então preparei várias coisas. — Altitude estranha.

— Caleb eu como qualquer coisa, portanto que não esteja queimada ou com o gosto péssimo, aí também não dar. — Basicamente o quê disse foi, se acalma homem.

— Meu Deus que merda eu fiz, aquilo não devia ter acontecido. — Ele coloca a mão na cabeça totalmente desesperado.

— Se endireita homem, foi só sexo Caleb. — Sirvo a xícara de café.

— Como vão ser as coisas na escola, ainda sou seu professor.

— Vai ser normal. — Que pão esquisito.

— Como assim normal? — Ele está surtando, que merda.

— Normal Caleb, normal. Você vai agir naturalmente como meu professor e vai dar aulas e puxa minha orelha como sempre. — Esse pão é gostoso.

— Tenta entender meu lado, eu nunca fiz isso com uma aluna. — Santo Dio.

— Para se não vou ser obrigada a te dar uns tapas na cara. — Oh paciência.

— Você vai andar por aí com a roupa da festa? — Finalmente ele se acalmou.

— Vou ligar pro meu empregado pra trazer uma roupa. — Já engordei tenho quase certeza.

— Ligar em um domingo? — Ele pergunta de sobrancelhas levanta.

— Pago um salário excelente, e eu também não sou tão exigente. — Fora que eles não tem muita opção agora, antes de começar minha nova vida todos eles tiveram a escolha de seguir suas vidas ou trabalhar pra mim. A maioria escolheu trabalhar pra mim.

Pego meu celular em cima do balcão de mármore branca. Disco o número do meu motorista.

— Victorio traga uma muda de roupa e um tênis também. Estou na 56th Park Avenue  apartamento 345. — Tomo o resto do café.

— Sim senhora, chefe ontem uma mulher foi flagrada roubando informações da sala de experimentos na cede em Miami. — Ainda existir isso?

— Pra quem ela trabalha? — Dou mais uma mordida no bolo.

— Sua resposta não foi convincente, ela diz trabalhar pra Imported Commercial, fomos averiguar as informações, mas não deu em nada.  — Atacaram a cede aqui em New York, agora tem essa mulher roubando informações em Miami.

— Com certeza ela trabalha pra alguém descubra quem é a pessoa. — Mais um pedaço de bolo.

— Senhora já resolvemos a situação, mas isso é um relatório resumido. Semana passada a diretora do orfanato aqui de Miami deixou de enviar os registros de gastos com o orfanato. Fomos visitar ela para saber o motivo da interrupção do envio. Descobrimos que ela estava desviando dinheiro e que as crianças estavam vivendo um inferno no orfanato.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora