C a p í t u l o • 52

50 5 0
                                    

New York City U.S.A.
04 / November • Friday

— Você que é a famosa Antonella Salvatore. — Escuto uma voz aveludada masculina atrás de mim.

Donato Bianchi quanto tempo. — Apago o cigarro no parapeito da ponte viro para ele. Está usando uma camisa social e calça social, sem paletó e a gravata. Acabou de sair da empresa do pai dele. Ele segura uma maleta de couro preta.

— Que local interessante que você escolheu para uma reunião de negócios. — Ela olha ao redor.

— Bem vindo a DragCity. — Levanto minha cerveja na sua direção.

— Disse que se desfez de tudo, mas ainda permaneceu com as corridas ilegais. — Ele parece está com raiva.

— Chega de papo furado, me acompanhe por favor. — Caminho até o meu escritório. Fica dentro de um contêiner reformado.

As paredes revestidas com uma madeira clara, o painel de plantas trepadeiras em uma parede. A mesa de madeira escura, um tapete de fibras naturais. Tem quatro janelas grandes de vidro, a porta também é de vidro. Perto de duas janelas tem duas poltronas e uma mesinha de centro do mesmo material da mesa de madeira escura.

— Quero que seja apenas eu e você. — Escuto ele fala.

— Mas já seria só eu e você. — Falo dando de ombros. Subo as escadas e arrasto a porta.

Está tudo organizado e perfumado, o Enrico não veio arrumar o lugar para parece mais apresentável e sim colocar escutas e mini câmeras.

— Agora que estamos sozinho. Vou fazer minha oferta. — Ele se senta no sofá e tira um papel de dentro da maleta. — Quero cinco por cento das ações da Moore Company. — Pego a folha da sua mão leio cada linha escrita.

Ele é esperto. Não abocanhou uma fatia grande, apenas míseros cinco por cento das ações.

— Em troca? — Pergunto depois de ler o papel.

— Vou dizer o que eu sei sobre os meninos sequestrados e a conversa que ouvi quando um homem foi ver meu pai. — É arriscado fazer um acordo com um Bianchi. Eles já são conhecidos por seres desleais.

— Posso acrescenta aqui. — Balanço o papel no ar. — Se você me trair vou matar você e toda a sua família, certo? — Vejo ele engolir em seco.

— Não vou fazer nada que arrisque minha vida, só de está aqui é de grande coragem. — Ele aperta as mãos. — Já ouvi muitas histórias sobre você. Estou ciente dos riscos que estou correndo. — Ele respondeu bem.

— Quer mais alguma coisa? — Levanto e caminho até a mesa. Ele segue cada movimento meu com os olhos atentos.

— Proteção. — Ele responde.

— Quer se proteger de quem? — Pego uma caneta e um caderno.

— Do meu pai e irmãos. Meu pai quer me matar, mandou sabotar o freio do meu carro e uma das minhas empregadas era espiã dele. — Caralho. Será que o pai das pessoas próximas de mim são normais?

— Okay. — Anoto sua cláusula. — Vai ter dois homens disfarçados na sua cola durante o dia. — Aviso ele.

Depois de assinar, entrego a folha na sua direção para ele assinar também. Depois de assinado ele coloca a folha em cima da mesinha.

— Agora vou contar o que eu sei. Costumo frequentar um bar em um dos subúrbios do Brooklyn. — Ele começa. — As pessoas comentam o que esya acontecendo sem ter cuidado com a língua. Enfim, uma mulher viu um homem moreno com uma bengala saindo da casa da última vítima. Você sabe do que estou falando. — Concordo com a cabeça. — Ele estava manco da perna esquerda, todos sabiam o que estava acontecendo ali, mas não chamaram a polícia. — Ele coça a cabeça.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora