C a p í t u l o • 18

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New York City U.S.A.
10 / September • Saturday

Agora eu posso respirar com tranquilidade, aquela situação me assustou pra caralho.

Parecia mesmo que o Lee não sabia sobre a história do leilão.

Não Antonella. Não é hora de desconfiar dele.

— Oi mãe... Estamos indo pra casa da Eduarda... — A tia está falando com a Cami. Ela coloca no viva voz.

— Então como foram as compras?

— Foram ótimas, senhora Moore. — Eduarda responde.

— Juízo nas cabecinhas de vocês hoje, se divirtam na festa, não bebam demais e usem proteção, estou nova demais pra ser avô ou madrinha. — As meninas riem.

— Sim, senhora. — Elas respondem, mas eu permaneço quieta.

— A Antonella não está aí com vocês?

— Estou dirigindo tia. — Respondo já entrando na rua da casa da Eduarda. — E acabamos de chegar na casa da Eduarda.

Saímos do carro, abro a porta e tiro as compras, Cami encerra a chamada após se despedir da tia.

Caminhamos até a porta de entrada da casa, mas antes de chegarmos ela se abre de repente.

— Chegou muito tarde Eduarda. — Um cara mais velho fala, parece irritado.

— Não enche Jonathan, eu chego na hora que eu quiser. Vem vamos entrando. — As meninas passaram sem serem interrompidas. Mas comigo ele se colocou na minha frente e cruzou os braços.

— E quem é você? — Calma Antonella, você não pode espancar o irmão da sua amiga.

— Sou amiga da Eduarda. — Ele estufa o peito.

— Eduarda está se envolvendo com gente como você? — Já estou quase desistindo dessa festa.

— Deixa a menina ela é sobrinha da senhora Moore e é prima da Camilla. — Uma mulher chega dando uns tapas nele.

— Mas mãe essa menina não é uma boa influência para Eduarda. — Ele protesta.

— Quem decide isso sou eu. — Eduarda se mete no meio.

— A senhora Moore confia nessa menina, então eu não tenho motivos pra desconfiar dela também — A mulher fala. — Venha querida não liga pro meu filho, ela exagera na proteção com a Eduarda. — Ela me abraça e me arrasta porta adentro.

— Desde quando pessoas com tatuagens são boas influências mãe? — Que saco.

— Pode parar com esse preconceito Jonathan. — A mãe da Eduarda parece um pouco brava com o filho. — Qual é seu nome querida?

— Antonella Moore. — Ele tem razão senhora.

— Salvattore, minha priminha é italiana. — Cami chega por trás bagunçando meu cabelo.

— Há uma italiana, você é linda querida. Vão lá se arrumar meninas ou vocês vão chegar atrasadas na festa. Pode me chamar de Dore. — A Eduarda me puxa pra subir as escadas e sair o mais possível da sala. Entramos no quarto dela.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora