Epílogo

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#mymfanfic

Juliana



- Temos um problema. – ouvi Samuel falar e ergui o olhar do livro que estava lendo.

- Temos?! Não, meu querido, você tem um problema. Eu tenho é que lidar com o idiota que arrumou o problema. – falei e Samuel me mostrou o dedo do meio. – O que você fez agora?

- Quem disse que fui eu?

- Sua cara de culpado, claro. – ri. – Fala logo, eu estava na melhor parte do livro.

- Não consegui fazer uma reserva pra comemorarmos o dia dos namorados num restaurante, ou seja, nada de jantar fora de casa. Pelo menos não em Los Angeles.

- Espero que você não tenha marcado nada pra fora da cidade, Samuel, eu tenho que acordar cinco da manhã na segunda-feira! – falei e ele negou.

- Nada marcado, cabeçuda, você não tá me ouvindo?

- Tá, mas qual o problema em não comer fora? Podemos jantar aqui mesmo, você cozinha alguma coisa e fim. – dei de ombros. – Não faça tempestade num copo d'água por causa disso.

- Quem disse que eu quero cozinhar?

- Eu cozinho então. – voltei a dar de ombros. – Deixe de ser surtado, ainda faltam três dias. E, por falar nisso, nós temos que gravar o vídeo que você me prometeu.

- Nem pensar.

- Você deveria cumprir sua palavra, seu Lannister de meia tigela.

- Me respeite, Bennett. – Samuel respondeu num tom ofendido, me jogando uma almofada, que não passou nem um pouco perto de mim e foi parar no corredor.

- Você prometeu, então nós vamos fazer isso agora. E, inclusive, esse é o motivo pelo qual eu vim aqui hoje.

- Você veio me ver, não seja falsa.

- Coitado de você. – dei uma risadinha debochada. – Anda logo, vamos gravar isso.

- Não quero.

- Mas vamos. – falei, deixando o livro de lado e ficando de pé. – Pegue seu avental, mande uma mensagem para Harry e para Zara avisando, vou arrumar as coisas na cozinha e nós faremos esse vídeo. Quanto mais rápido nós começarmos, mais rápido terminamos.

- Eu devia ter jogado você no rio e não suas roupas, Juliana, olha só a que ponto eu cheguei na vida! – Samuel resmungou e eu ri.

- A melhor vingança pra isso foi fazer você se apaixonar por mim. – dei uma risadinha ao falar e ele me olhou, erguendo uma das sobrancelhas.

- Eu não me apaixonei por você!

- Ah, não? – perguntei num tom debochado.

- Não.

- Então você gritou que estava apaixonado por mim no carro quando voltávamos de Sacramento depois do feriado de Ação de Graças por quê? – perguntei ainda debochando de Samuel e ele me olhou quase ofendido.

- Eu não fui o único a me apaixonar.

- Claro que não, várias outras pessoas se apaixonaram por mim. Você foi o único com sorte o suficiente pra namorar comigo. – pisquei, fazendo Samuel soltar uma risada irônica.

- Deus! Você não pode mesmo ser pior do que isso, Bennett.

- E é justamente isso que faz você gostar tanto de mim, Sammy cabeçudo. – pisquei e Samuel deu uma gargalhada irônica.

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