3 anos se passaram desda última vez, ele ainda era uma chama ardente e viva que me consumia. Eu não conseguia me afastar dele. E não queria.
Ele era meu vício... meu desejo... ele era meu.
Mas será que tudo continuaria sendo como era a três anos atr...
Agora todos nós estávamos no escritório de Elijah. Kol, Rebekah, Klaus, Stefan e Bonnie.
— Temos que tomar cuidado com (S/n) agora, era como se Elijah fosse um vampiro recém nascido, não tem mais controle!.–Disse Klaus.– Não podemos deixar o que aconteceu com Tátia acontecer com ela!
Eu me recordei de Tátia Petrova, uns dos amores antigos de Elijah. Eu vi como ela morreu mas não sabia de tudo, estava confiante de que Elijah nunca me machucaria. Agora, não estava tão confiante assim.
— E o que podemos fazer?.–Perguntou rebekah.– Quem tirou a culpa dele naquela época foi nossa mãe, agora ela não pode voltar mais!
— Freya não vai sair do campo para vir até aqui!.–Kol disse.
— Da para fazer nossa mãe voltar Bonnie?.–Klaus perguntou.
— Vou precisar de um pouco de tempo, vou ter que quebrar o velcro do outro lado, o que pode não ser tão seguro assim!.–A bruxa explicou.– Mas vou tentar que só Esther saia de lá!
— Tem certeza que quer fazer isso Klaus?.–Kol chamou atenção de klaus.– Acho que nossa mãe e (S/n) não vão se dar bem debaixo do mesmo teto!
Kol não estava errado, na última vez que Esther estava aqui eu consegui mata-la.
— Se Esther tentar algo eu mesmo arranco a cabeça dela!.–Klaus avisou.
Eu estava escutando todas as palavras que cada um falou, mas minha mente estava focada em Elijah. No olhar que ele me deu antes de sair do quartel, saber que eu havia quebrado seu coração me fez sangrar também. Eu conseguiria me perdoar depois daquelas palavras? Seríamos os mesmos depois de tudo o que eu disse? Em meu peito a culpa não me deixava em paz, e ontem lembrava pouco do que aconteceu. Um baile, Callum, Elijah tudo ainda estava uma confusão.
Ela disse me chamando com uma das mãos, me levantei de onde estava sentada e a segui indo até a cozinha.
— O bom de ter uma irmã bruxa, é que sempre aprendemos fazer chás para nós relaxar!.–A loira sorriu.– Aconteceu alguma coisa? Está com a cabeça na lua.
— Estou um pouco confusa,mas vou ficar bem.–Falei desanimada.
Ela colocou um pouco de água para esquentar e depois voltou se sentando na mesa para me fazer companhia.
— Eu te conheço como se fosse minha irmã (S/n) o que foi?
Respirei fundo antes de contar, só de lembrar das palavras que disse a Elijah, tudo em mim doía.
— É por minha causa isso tudo!.–Falei.– Machuquei Elijah e agora isso tudo aconteceu!
— Não foi sua culpa!.–Ela me acalmou.
— Eu disse a ele que não o amava mais, eu o chamei de monstro! Callum fez com que algumas lembranças ficassem e eu não aguento isso!.–Falei.
— Ei!.–Ela acariciou umas das minhas mãos me trazendo novamente ao presente.– Você não teve culpa, Elijah se entregou ao Callum porque provavelmente já havia decidido isso para protegê-la! Você não tem culpa nem nas palavras que disse a ele! Callum lhe forçou a isso!
Eu tentei não chorar mas não deu certo, estava chorando porque não importava quantas vezes Rebekah dissesse que não era minha culpa, a reação de Elijah ainda estava fresca em minha mente. Respirando fundo as lágrimas pararam de rolarem, mas sabia que amanhã meus olhos amanheceram inchados. Rebekah se levantou e foi fazer o chá, e em seguida voltou com apenas uma xícara entregando a mim. Ela se sentou novamente para me fazer companhia.
— Esse chá da sono, então depois disso você vai dormir!.–Ela disse.– suas olheiras estão bem intensas e para a sua beleza recomendo que deixe a preocupação de lado e tire um cochilo!.–Ela sorriu.– A gente vai trazer o Elijah de volta!
Eu sabia disso, aliás quem era a inútil ali era apenas eu. Tomei todo o chá e quando terminei tomei um banho e deitei na cama de Elijah, seu cheiro invadiu meu nariz fazendo-me chorar até pegar no sono. Acordei no dia seguinte as 04:00. O chá que Rebekah me deu me desmontou, fui ao banheiro e depois de fazer minhas necessidades fui procurar algo para comer, quando cheguei no corredor vi Elijah. Me assustei com seu estado, sua nobreza não estava presente, em seu olhos sentimentos alguns estavam presentes, seu corpo estava coberto de sangue, aquele não era o Elijah que eu conhecia, respirei fundo tentando me acalmar.
— Elijah!.–Falei seu nome como um sussurro.
Ele andou em minha direção, parecia decidido no que ia fazer seus passos eram rápidos e nada saia de seus lábios.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu dei vários passos para trás para tentar fugir do que é que ele iria fazer comigo, mas minhas costas se encontraram com a parede fazendo meus passos pararem.
— Elijah! Não! Por favor!.–Tentei trazê-lo de volta.
Mas aquelas palavras não foram o suficiente para para-lo.
— Elijah, sou eu!
Tentei novamente, mas não adiantou, já alguns passos perto de mim sua face vampiresca apareceu, já perto de mim ele com uma de suas mãos virou meu rosto para um lado e segundos depois senti suas presas em mim. Tentei me soltar batendo em seu peitoral, tentei também me soltar com uma joelhada em sua genital mas todo esse esforço não valeu de nada, a dor que senti foi diferente da dor que eu estava acostumada a sentir de quando estávamos em nosso momento íntimo. A dor era mais intensa, um pouco mais forte. Em seguida tudo ficou escuro. Quando o conheci de verdade dei a ele toda a minha confiança de que ele nunca me machucaria, precisei acreditar nisso porque o amor que eu sentirá por ele era demais, mas eu ainda confiaria nele depois disso?
Quando acordei estava sendo observada por alguém, era Callum. Estava sentado na beirada da cama me olhando.
— Olha quem acordou! Bom dia!.–Ele disse.– Achei que você estava morta!
— O que.. O que você está fazendo aqui?!.–Perguntei.
— Posso te contar assim que você comer! Está fraca demais, não sabia que Elijah seria capaz de fazer isso!
Ele pegou uma bandeja de café da manhã e colocou em sua frente. Achei aquele gesto estranho. Me levantei, me sentando olhei para o que tinha na bandeja e me lembrei do que aconteceu na madrugada, passei uma das minhas mãos no meu pescoço, sentindo o pequeno alto relevo que havia dado. Em meu peito o vazio se instalou rapidamente, algo dentro de mim doía, a angústia me invadiu junto com o vazio me fazendo quase chorar. Estava magoada, decepcionada por acreditar que Elijah nunca me machucaria.
— Deve está se perguntando onde está Klaus, vou resumir, os três irmãos estão agora dentro de seus caixões! Posso dizer oficialmente que o poder de New Orleans é meu!.–Disse callum.– E como gostei de você, decidi não mata-la! Pode ser minha rainha.–Ele sorriu.
Droga. Eu precisava fazer algo sozinha já que Elijah estava fora de si. Alguém entrou no quarto e chamou por Callum, fazendo ele sair do quarto. Comi algo porque estava me sentindo um pouco fraca e quando terminei, me levantei indo até o banheiro, fiz minhas necessidades e quando sai do banheiro fui me trocar. Quando eu ia sair do quarto dei de cara novamente com Elijah, nunca pensei que sentiria medo de meu marido, nunca pensei que sentiria medo de alguém que eu amava. Não conseguia me mover, só conseguia olhar para seus olhos, Klaus tinha razão não dava para salva-lo.
