3 anos se passaram desda última vez, ele ainda era uma chama ardente e viva que me consumia. Eu não conseguia me afastar dele. E não queria.
Ele era meu vício... meu desejo... ele era meu.
Mas será que tudo continuaria sendo como era a três anos atr...
Passaram-se duas semanas desde então, era domingo e eu ainda estava na cama implorando para que quando abrisse meus olhos Elijah estivesse ao meu lado, não, ele não estava. Ele estava perto da porta que dava acesso a praia olhando seu celular, que estava desligado dês do dia que chegamos aqui. Nunca achei que Elijah ficaria tão incomunicável como ficou aqui, ele não conseguia ficar longe dos irmãos tanto tempo e para a minha surpresa ele ficou.
— Bom diaa esposa!.–Ele sorriu tirando sua atenção do celular e focando em mim.
— Bom dia marido!.–Sorri ao ver sua linda imagem sem sua camisa.
Durante essas duas semanas aqui, fizemos nosso tempo valer a pena. Elijah jurou que não focaria apenas no sexo comigo, então fizemos várias coisas de casais, já eu, o queria dentro de mim a qualquer hora. Andamos por toda ilha novamente e Elijah me contou várias histórias que já se passaram ali e eram bem interessantes. Pulamos de uma pequena montanha em uma cachoeira, fizemos amor na espreguiçadeira, jogamos baralho e ele ganhou em todas as rodadas. Brincamos de pique-pega na praia e o som de sua risada fazia o amor transbordar em meu peito, entramos no mar e fizemos amor nele também, jogamos xadrez e dama ganhei apenas uma partida e Elijah ganhou em todas depois de mim. Ele não se importou em fazer jantar para nós quase todas as noites, era sempre bom conversar com ele civilizadamente, uma noite apenas discutimos. Eu queria fazer almoço e um jantar mais a noite e, ele não gostou, já que havia deixado avisado que a cozinha era dele durante um mês e fizemos amor na cama diversas vezes.
Agora estava deitada na cama observando-o digitar no celular, fez uma breve careta e bloqueou o celular em seguida. Olhou pra mim e sorriu.
— Aconteceu alguma coisa, né?!.–Perguntei.
— É, aconteceu!.–Ele disse deixando o celular de lado.
E andando em minha direção, ele subiu na cama e ficou por cima de mim, fazendo a distância entre nós sumir.
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— Como dormiu, meu anjo?!.–Ele perguntou olhando nos meus olhos.
— Muito bem, garotão!.–Sorri.– E você?
— Como uma pedra!.–Ele sorriu e me deu um selinho, quando se afastou.– Klaus precisa de mim em New Orleans e provavelmente, precisaremos partir hoje mesmo!.–Explicou.
Choraminguei me enrolando preguiçosamente no lençol que estava sob mim.
— Então, o meu tempo de ter você só pra mim acabou?.–Reclamei.
— Em partes. Você só terá que me dividir com meus irmãos!.–Ele sorriu e beijou meu rosto.– Eu amo você!
— Mas eu não gosto de dividir você!.–Protestei.– Eu também amo você!
— Essa parte manhosa sua eu não conhecia!–Ele esfregou a pontinha de seu nariz em meu rosto.– Vamos!Nosso iate deve estar a caminho para pegar a gente!
