Um pouco mais tarde naquele dia, eu fiquei um pouco nervosa pelo sumiço de Elijah. Depois que acabamos nossa conversa ele saiu para procurar algo assim como Klaus para impedir Mikael. Queriam fortificar o grupo deles, talvez com mais uma bruxa ou vampiros, eu fui para o quarto onde fiquei a maior parte do tempo sozinha e depois Rebekah chegou para me fazer companhia.
- Oi Humaninha!.-A loira sorriu entrando no quarto.- Estava fazendo Eloise dormir, como você está?!
- Com um pouco de medo!.-Confessei.
Rebekah colocou uma das mãos no meu ombro me dando um pequeno apoio e em seguida, sorriu amigavelmente.
- Não fique! Sabe que Elijah não vai deixar nosso pai pscicotico encostar um dedo em você!
- Não..-Respirei fundo.
E por um segundo eu analisei o meu medo, não estava com medo do Mikael. Estava com medo dele machucar alguém ou uma das crianças, estava com medo de perder Elijah e não do Mikael.
- Não estou com medo de Mikael, estou com medo de perder o Elijah!.-Fechei os olhos imaginando essa situação.
Pov Elijah:
Passei a tarde toda procurando algo, procurando ajuda para acabarmos com Mikael de vez. Mas, não achei nada, liguei para Damon, Stefan e não obtive resposta alguma. Mandei mensagem para Bonnie e também não tive retorno algum, não apostaria em Davina por está esperando um filho do meu irmão e nem Hayley por esperar gêmeos. Deixaria Hope fora disso, certeza que meu irmão não deixaria ela perto de Mikael.
Estava perdido, não sabia para quem pedir ajuda, não sabia para quem implorar por socorro, minha mulher estava em perigo sob a atenção de Mikael, e com toda a certeza eu farei de tudo o que estiver em meu alcance para mata-lo. E se a única coisa que tenho que fazer é tirar a minha patética eternidade que ficou digna ao lado de (S/n) das minha próprias mãos, eu faria.
Até que ponto você iria para proteger alguém? Ela me fizera essa pergunta. E somente hoje eu soube a resposta, eu daria a minha vida por você meu anjo e não abriria mão disso. Às horas estavam passando e não estava obtendo solução alguma, a certeza que eu tinha era que teria que acabar com tudo.Voltei para o quartel decepcionado por ter que tomado essa decisão sozinho, nem Klaus, nem (S/n) e nem mesmo Vicent que veio acompanhado de Klaus poderia fazer algo. Freya, Rebekah, Marcel e nem mesmo seus vampiros não poderiam fazer nada, fui para meu escritório onde (S/n) me esperava deitada pacientemente no sofá enorme que havia ali.
- Graças a Deus!.-Ela disse levantando e me abraçando em seguida.- Já estava começando a achar que você não iria mais voltar!
- Eu sempre volto, meu anjo!.-Respondi seu abraço respirando profundamente o seu doce cheiro.
Quando ela se afastou, segurou meu rosto com as duas mãos e olhou bem em meus olhos. Sorri, tentando não deixar transparecer a minha escolha, ela franziu o cenho rapidamente e em seguida me abraçou. Droga. Vi uma pontada de dor em seus olhos, não que ela soubesse da minha escolha, mas era como se ela sentisse o que eu ia fazer ou pela situação chata e delicada que estávamos passando. Meu peito estava dilacerado, eu a trouxe novamente para minha vida e agora eu me mataria dando á ela toda do luto por toda a sua vida humana. Tudo seria mais fácil se Mikael tivesse aparecido quando eu e ela estávamos longe ou separados, de qualquer maneira eu já estava morto mesmo, não havia vida alguma sem (S/n), doeria menos se estivéssemos separados.
Depois de sentarmos e eu a puxar mais para perto ficamos em silêncio. Eu não conseguiria dizer nada á ela, por simplesmente não contá-la o que eu iria fazer. O pior, era que ela odiava segredos e com certeza sabia que eu escondia um, acariciei seu ombro mostrando a ela que estava presente no agora, mas minha cabeça, minha mente estavam distantes. Como eu faria isso? Onde? Odiaria se (S/n) visse o que eu iria fazer, minha cabeça estava tão cheia que ouvi ela dizer algo, mas não identifiquei o era.
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Meu Porto Seguro // Elijah Mikaelson & (S/n) (2ª Temporada)
Fiksi Penggemar3 anos se passaram desda última vez, ele ainda era uma chama ardente e viva que me consumia. Eu não conseguia me afastar dele. E não queria. Ele era meu vício... meu desejo... ele era meu. Mas será que tudo continuaria sendo como era a três anos atr...