Capítulo 26

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Pov Elijah:

Rebekah era a última companhia que eu esperava para (S/n), como sei que mora uma feminista dentro de minha irmã, sei que ela faria (S/n) judiar de mim. Depois do Spar elas foram ao shopping e chegaram bem tarde em casa, todos poderiam achar que sou louco, mas eu não ficaria longe de (S/n) e se ela precisasse de mim?
Sempre estive por perto, dês do primeiro dia em que ela veio para New York. Tomei um banho quando cheguei em meu apartamento, que não tinha vida alguma, não havia brilho algum sem o doce som de sua risada, eu não tinha nada se (S/n) não estivesse comigo. Quando terminei o banho eu me vestir por saber que elas iriam para uma balada, Rebekah era minha irmã e tinha força para se defender agora, (S/n) é minha responsabilidade.

Esperei até o momento de escutar a porta ao lado se fechar e elas irem para o elevador. Depois de um tempinho eu saí do quarto, entrei no elevador e atravessei o saguão em passos largos para não perde-las de vista, elas foram andando já que tinha um estabelecimento a alguns quarteirões daqui. Em todo o trajeto homens olhavam para as duas, o que me matava de raiva, depois de alguns segundos andando elas entraram na balada, Rebekah hipnotizou o segurança e elas passaram facilmente na frente de todos que esperavam na fila. E eu fiz o mesmo. Me posicionei em uma distância para ela não se sentir incomodar e pedi um whisky, (S/n) vestia um projeto de vestido, não dava para chamar aquilo de vestido. O vestido era prateado, batia acima de seus joelhos, fazendo toda sua perna ficar visível. Respirei fundo e acabei o meu whiskey em um gole, Rebekah sentou-se nos banquinhos perto do balcão e pediu uma bebida, (S/n) foi para a pista de dança. Sabia que minha irmã era inteligente demais e sabia da minha presença enquanto (S/n) não olhou pra mim até agora. Um cara se aproximou dela enquanto ela dançava mexendo as cinturas sensualmente, de longe vi que uma das mãos dele encostou em sua cintura, segurando-a para que seu corpo encostasse ao dela. Lutando comigo mesmo para ir lá e acabar com tudo eu pedi mais um copo de whisky, enquanto olhava o moço se aproveitar da minha mulher. Ameacei a me levaram, mas escutei a voz da minha irmã que estava seis bancos longe de mim.

— Não ousa a atrapalhar!.–Ela me interrompeu.– Ela está indo bem e nem sei o que você está fazendo aqui, já que não curte música animada!

— Acho que eu deveria usar uma das estacas!.–Falei olhando pra ela.

— Nik?.–Ela perguntou debochando.– É você? Vá em frente nobre irmão, quem sabe (S/n) va mesmo embora da sua vida!

Quando olhei para a pista novamente, (S/n) não estava mais lá e nem o homem com quem dançava com ela.

Pov (S/n):

Peguei uma bebida no balcão ficando ao lado de Rebekah, que obviamente estava conversando com seu irmão a seis banquinhos de distância. Isso pra mim era perto até demais, precisava de uma distância maior para não correr para seus braços.
Sentia que meu coração estava  acelerado, mas não era pela batida da música alta e nem por falta de ar por dançar. Era a minha necessidade de querer Elijah perto de mim, era como se eu tivesse sem fôlego e precisava urgentemente respirar. Bebi minha vodka em um gole para me trazer para o presente, depois de mais dois copos fui dançar mais um pouco, mas dessa vez com Rebekah que dispensou todos os homens que davam encima dela. E eu só para provocar Elijah fiquei com apenas um e sabia que ele havia visto. Depois de dançar três músicas fui ao banheiro, precisava me aliviar estava muito apertada.

— Que gostosa hein!.–Um cara ficou em minha frente, interrompendo meus passos ao banheiro.– Vem cá!

Ele se aproximou de mim, colocando suas braços em volta da minha cintura, ficando um pouco complicado de sair.

— Me dá um beijo gata!.–Ele se aproximou.

— Me solta por favor?!.–Pedi me afastando.– Não quero!

— Só um beijo! Nem pedi para transar comigo ainda!–Ele riu.

— Eu não quero!.–Falei tentando sair de seus braços.

Senti que alguém estava se aproximando e sabia que era Elijah, ele se pôs elegantemente ao meu lado e suspirou chamando atenção do moço.

— Solte a moça!.–Ele pediu educadamente.

Mas eu não precisava dele, então para me soltar dei uma joelhada no membro do moço que me agarrava que me soltou logo em seguida. Olhei para Elijah lutando contra a vontade de beija-lo e fui para o banheiro.
Fiz minha necessidade e quando sai, lavei as mãos dando uma olhada na maquiagem que parecia intacta, quando sai do banheiro, alguém me puxou pelo braço, fazendo-me ficar frente a frente com ele.
Prendi o ar quando vi o lindo rosto do Homem da minha vida.

— Você está bem?.–Ele perguntou me observando atentamente.

— Da para me soltar!.–Nao era isso que eu queria falar.

— Só se você me dizer que estar bem!.–Uma de sua mão acariciou meu rosto vagarosamente.

Consegui a primeira vez a não fechar os olhos ao sentir seu toque, mas isso foi complicado.

— Eu estou ótima! Agora, dá para me soltar!.–Falei isso mas eu queria seu corpo o mais próximo do meu.

Ele olhou bem nos meus olhos para saber se eu queria mesmo ele longe de mim ou se estava mentindo. Ele me conhecia bem e sabia que eu estava mentindo, mas mesmo assim ele se afastou.

— Acho que eu já aprendi a lição, agora vocês podem ir para casa?.–Ele deu um sorriso para me convencer.

— Eu não acho que você aprendeu algo e eu não vou voltar pra você!.–Sorri dando as costas pra ele e indo para longe.

Sentei-me ao lado de Rebekah suspirando. Nunca pensei que eu lutaria comigo mesma para ficar longe de Elijah, era mais complicado do que qualquer coisa.

— Você esbarrou com ele não foi?.–Ela perguntou.

— Isso vai ser difícil!.–Admiti.

— Ou então você pode voltar pra ele rápido e não ter nenhuma diversão nisso!.–Ela riu.

— Estou me divertindo, não vou parar no meio do caminho, por mais difícil que isso seja eu vou conseguir!.–Sorri.

Eu e Rebekah voltamos para pista e a todo momento eu sentia que os olhos de Elijah estavam em mim.

Meu Porto Seguro // Elijah Mikaelson & (S/n)                (2ª Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora