Estava mais calma agora, depois de Elijah estar de volta. Mas o sentimento de culpa ainda existia dentro de mim, agora Elijah estava decidindo se apagava ou não as lembranças de tudo o que ele fez quando sua humanidade não estava presente.— Eu acho que matar cem pessoa em poucos dias é muito.–Kol disse.
— Já está decidido, não vou apagar essas lembranças!.–Ele olhou pra mim.– Não quero dar a vocês o fardo de esconder minhas atrocidade de mim mesmo!
— Tem certeza disso?.–Klaus perguntou.– Você matou quase duzentas pessoas.
— Sei que matei, mas não me lembro dos rostos aterrorizados! Isso ajuda um pouco.–Ele ainda disse olhando pra mim.
Saber o total de pessoas inocentes que ele matou me deixou um pouco abalada. Mas tudo o que eu sentia por ele ainda estava dentro de mim intacto, eu ainda o amava louca e perdidamente, por mais louco que isso pudesse ser. Não consegui ter reação alguma quando Klaus disse a média de pessoas que Elijah matou.
— Okay, me contem algo que me deixa feliz!.–Disse Marcel chegando no quartel.
— Presumo que enquanto estávamos mortos no caixão você limpou os rastros de meu nobre irmão!.–Klaus disse.
— É, acho que ele não quer policiais, imprensa atrás dele!.–Marcel olhou para Elijah.
— Agradeço por isso!.–Klaus disse afetivamente.
— E posso saber quem salvou vocês dessa vez dos caixões?.–Marcel olhou pra mim.
— Ela mesmo!.–Rebekah disse.– Ela é bem corajosa!
Sorri sem mostrar os dentes, ainda estava digerindo as pessoas que haviam morrido, depois que a atenção de todos desfocaram de mim, estava agora olhando para minhas mãos, foi inevitável não franzi o cenho. Com a feição normal a aliança que Callum me deu chamou minha atenção, eu praticamente arranquei do meu dedo quando a vi. Isso me lembrou da morte de Callum, eu achei que seria fácil contentar com isso, como foi fácil superar a morte de Aurora, Esther Christopher e Rayna. O negócio, é que talvez eu não esteja acostumada ainda a matar pessoas, eu fazia isso por impulso. Via que Elijah ou qualquer membro da família estava em perigo e agia rápido, sem pensar muito. A morte de Callum só desencadeou uma crise de ansiedade ou pânico.
Respirei fundo parando de pensar nesse assunto, quando levantei minha cabeça Elijah estava olhando-me atenciosamente.— Então será isso, não quer esquecer de nada?.–Esther perguntou.
— Faça o que achar melhor!.–Klaus disse para esther.– Acho melhor você apenas apagar as reações das vítimas!
Elijah suspirou e aceitou pelo menos isso, Esther colocou em uma xícara um pouco de chá que ela fez e deu a Elijah, que tomou um gole e se manteve com os olhos fechados. Esther colocou ambas as mãos no lado da cabeça de Elijah. Ela também fechou os olhos.
— Você não sofrerá pelas memórias guardadas de suas vítimas e nem será torturado pela culpa do seu crime!.–Ela disse.
Aquilo era como se fosse um hipnotização, a partir de agora ele ainda sabia que matará quase duzentas pessoas, mas não se lembraria das reações de suas vítimas. Quando Esther se afastou, Elijah demorou alguns segundos para abri os olhos. Quando abriu eles se fixaram em mim, diferente do Elijah de dias atrás os sentimentos era nítidos em seus olhos agora.
As horas passaram, Stefan e Bonnie foram embora e Esther voltou para o outro lado, Rebekah entrou em contato com Freya para saber como estava os bebês e dar a notícia que ela já podia voltar para casa, Klaus foi até o quarto de Elijah para limpar a bagunça que fiz com a ajuda de Kol.
E tudo voltou ao normal, menos eu e Elijah, ele não falou muito comigo e eu não sabia o que dizer a ele, quando eu e Elijah fomos para o quarto Klaus e kol estavam saindo de lá.
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Meu Porto Seguro // Elijah Mikaelson & (S/n) (2ª Temporada)
Fiksi Penggemar3 anos se passaram desda última vez, ele ainda era uma chama ardente e viva que me consumia. Eu não conseguia me afastar dele. E não queria. Ele era meu vício... meu desejo... ele era meu. Mas será que tudo continuaria sendo como era a três anos atr...