Capítulo 28

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Pov Elijah:

Depois de fazermos amor mais uma vez, ela ficou deitada em meus braços.
Depois de duas semanas longe dela, percebi que eu não era nada, eu não era o Homem que era quando estava longe dela. Era um homem simplesmente miserável, enfraquecido, incompetente, insuficiente quando me afastava dela. Eu acariciava seu corpo como se aquele momento fosse tudo pra mim, e de fato era. Ela se levantou e olhou nos meus olhos e eu pragueijei quando ela se afastou, olhei pra ela implorando para se deitar novamente.
Ela me deu um selinho e foi para o banheiro. Eu odiava aquilo, odiava o selinho, odiava a distância que coloquei entre nós. Eu queria os seus beijos intensos e molhados, queria agarra-la novamente para não deixá-la se afastar de mim, escutei o chuveiro ligando e eu suspirei frustrado por ela não voltar para cama. Me levantei e me vesti, precisava ir ao meu apartamento e trocar minha camisa que faltava alguns botões, entrei no banheiro silenciosamente e fiquei ali parado observado (S/n) tomar banho.
Por um minuto meu peito doeu por pensar em uma vida sem (S/n), quase fiquei sem fôlego pela a intensidade da dor. Observei cada movimento dela, parecia estar bem, a vontade sem nenhum medo e isso me fez senti uma calmaria dentro de mim que eu não sentirá desde quando a mandei ir embora. A água que escorregava em seu corpo me fez ficar hipnotizado, ela parecia uma pintura. Uma pintura gloriosa, seu corpo chamava atenção por ser encantador em cada dobra, por ser tão gracioso, mas, o que mais chamava atenção, eram seus olhos que agora estavam focados aos meus. O afeto, o amor presentes em seus olhos fez meu coração explodir de tanto amor, nunca tive a dúvida de que a amava profundamente, mas mesmo assim, naquele momento a certeza que eu a amava se intensificou ainda mais.
Eu lutava comigo mesmo para não arrancar minhas roupas e entrar naquele box e juntar o seu corpo ao meu, ela desviou sua atenção da minha e passou o sabonete em seu corpo, sei que ela não estava querendo provocar mas mesmo assim aquilo foi uma tortura pra mim, depois de lavar todo seu corpo ela passou para o cabelo. Lembrei de cada momento nossos juntos, de como ter intimidade com ela era a melhor coisa do mundo, de cada promessa feita e que foram quebradas quando eu a afastei, de cada lembranças de amor que guardei dela. Estava com raiva de mim mesmo por não ter resolvido a situação de seus pesadelos conversando, mas naquele patamar não adiantava eu me martirizar, sentia a distância que coloquei entre nós até agora, sentia sua distância até depois dela ter se entregado a mim daquela maneira, sentia sua distância até depois dela admitir que me amava.
Ela terminou o banho pegando sua toalha rapidamente, para que eu não pegasse primeiro, ela estava se afastando mais de mim, estava se fechando novamente. Ela se enxugou dentro do box e quando estava seca saiu do box, evitando meus olhos, quando eu ia me aproximar ela abriu a porta e saiu do banheiro, se afastando de mim, afastando meu toque. Eu nunca suportei isso, nunca suportei que ela afastasse o meu toque era doloroso demais, respirei fundo me recompondo disso tudo e sai do banheiro. Ela estava acabando de colocar sua calça jeans e quando terminou saiu do quarto, me deixando sozinho. Eu estava confuso, confuso por não saber o que ela sentia e por eu não ter coragem de iniciar uma conversa. Sai do quarto pegando meu blazer, ela estava apoiada no balcão pensativa mas sua atenção focou em mim assim que cheguei.

— Eu vou me trocar e já volto, quer ir comigo?.–Tive a coragem de falar.

— Não, eu vou ficar.–Ela deu um sorriso sem mostrar os dentes.

— Eu não demoro!.–Falei saindo do apartamento.

Pov (S/n):

O amor me invadiu com força nesses momentos com Elijah, mas algo estava me proibindo de me abrir novamente, de me mostrar a ele de novo, estava com medo de continuar amando-o e não sabia o porquê. Aproveitei que ele foi ao se apartamento, peguei minha bolsa e sai. Precisava de um tempo, um tempo para processar todos os meus sentimentos e não conseguia fazer isso com ele me olhando.
Às horas voaram e estava na hora do almoço, então decidi almoçar em um restaurante perto de Central Park, fiz meu pedido e me sentei em uma mesa que estava localizada fora do estabelecimento, dando uma vista belíssima para central park. Respirei fundo fechando os olhos e sentindo o vento bater em meu rosto, a paz que havia sumido pela confusão de sentimentos que criei me invadiu novamente. Alguém se sentou a minha frente e eu já sabia que era Elijah, os arrepios que me invadiram não deixavam dúvidas.

Meu Porto Seguro // Elijah Mikaelson & (S/n)                (2ª Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora