Pov Elijah:Acordei às 05:00 com a claridade e com (S/n) sussurrando a frase "não, por favor não!", na sua voz o medo, o pavor estavam presentes. Ela balançava a cabeça tentando se afastar de algo em seu sonho, sua respiração estava ofegante e aquilo foi demais pra mim, não aguentava vê-la sofrer. Toquei nela, tentando acorda-la mas ela não atendeu de primeira, pensei em entrar em seu sonho e ver o que dava a ela tanto medo, mas não queria ser invasivo demais a chamei de novo. E dessa vez ela acordou, sua reação exagerada a fez cair da cama fazendo seu corpo se encontrar com o chão, se apoiando com os cotovelos ela se arrastou até suas costas encontrar a parede. Em velocidade vampira fui em sua direção.
— Porra! Assim você vai se machucar!.–Falei enquanto olhava pra ela.
Ela tentava acalmar a respiração olhando em meus olhos, o medo ainda estava presente em seus olhos.
— Vem aqui!.–Falei pegando ela no colo.
E levando até a cama, em seguida fui até a cozinha peguei um copo de água e voltei para o quarto rapidamente, ela estava limpando as lágrimas que escorriam de seu rosto. Respirando fundo ela pegou o copo que eu ofereci e bebeu a água. Colocou o copo encima de seu criado-mudo e seus olhos fixaram em mim, acariciei seu rosto para tentar acalma-la.
— Quer conversar sobre isso?.–Ele perguntou.
— Não, eu...–Ela deu uma longa pausa e quando resolveu falar, respirou fundo.– Eu vou ficar bem! Só preciso dormir.
Ela passou uma das mãos no rosto, como se estivesse sentindo uma dor de cabeça.
— Ei!.–Chamei sua atenção.– Eu posso apagar isso!.–Insisti.– Você precisa dormir direito e isso não está te deixando descansar!
— Não.. eu tô bem, juro que estou bem!.–Ela disse arrumando a coberta e deitando.
Suspirei por ela ser teimosa demais, isso estava a deixando mal. Fazia dois dias que ela acordava de manhã, a primeira noite que foi ontem, não sabia como ela havia acordado. Mas algo me diz que seja o que for que esteja a atrapalhando hoje havia a acordado ontem e não saber o que era estava me matando.
Lembrando do medo em seu olhar a raiva em mim cresceu, eu queria que ela me contasse o que estava acontecendo, porém ela não falaria. Queria protegê-la até mesmo de seus sonhos, pensamentos que a aterrorizava naquele momento. Me deitei puxando-a para mais perto e a abracei forte, para que ela dormisse bem.Pov (S/n):
Em questão de segundo Elijah havia pegado no sono e eu não consegui dormir. Seus braços saíram ao redor de mim e eu então consegui me levantar da cama, sai do quarto e fui ao banheiro para ele não acordar, fiz minhas necessidades e depois fiz o café tentando não fazer barulho para acordar Elijah.
Tomei meu café na varanda, sentada na cadeira que havia ali, escutando os pássaros, vendo as borboletas que posavam nas flores e o sol estava para nascer. E lembrando do sonho de hoje, eu e Elijah nos encontrando no quartel, ele como sempre sem humanidade e me atacando mas dessa vez consegui mata-lo. Eu não aguentava mais aquilo, os sonhos eram uma tortura pra mim. Eu o amava e os sonhos parecem tão reais que a ideia de ter matado Elijah e não tê-lo mais por perto era insuportável. Dei um gole no meu café para acordar e fazer esse pensamento ir embora, voltando para casa eu fui até a biblioteca continuar lendo o livro que estava lendo ontem. Shakespeare. Mas não consegui ler três linhas, estava inquieta, não sabia se contava a Elijah ou deixava passar mais uma vez. Não queria preocupa-lo com isso, não era algo sério como as coisas que tínhamos que enfrentar dia após dia. Então fiquei vendo cada livro da coleção de Elijah, eram bem interessantes, as horas passaram e eu so reparei quando senti que tinha alguém me observando.
Quando olhei para a porta Elijah estava encostado na entrada da biblioteca.— Bom dia, garotão!.–Falei não muito animada e nem muito desanimada.
— Bom dia, minha menina!.–Ele disse vindo em minha direção.– Me diga ao menos que você dormiu?!
Seus olhos me observavam atenciosamente, o que me fez quase perder o fôlego de tanta intensidade que havia neles.
— Não consegui, mas minha mãe sempre me dizia que quando se acorda cedo o dia rende!.–Brinquei.– Eu estou bem, Elijah.
Ele ficou por trás de mim e tocou o local que eu bati no chão, quando cai. Reclamei silenciosamente pela pequena dor que senti. Estava dolorido, mas só quando eu encostava em algo, Elijah foi cuidadoso e por isso não senti muita dor quando um de seus dedos encostaram na minha bunda.
— Eu fiquei nervoso, por não ter conseguido te pegar a tempo!.–Ele disse acariciando minha cintura.– Odeio que qualquer coisa possa lhe machucar e eu não posso fazer nada as vezes!
Ele beijou a lateral do meu pescoço e depois ficou em minha frente, olhou nos meus olhos e mordeu a lateral de sua mão com os olhos fixados em mim. Não sei como consegui ficar de pé, seus olhos com a mesma intensidade de sempre me deixaram fraca, ele colocou sua mão em meus lábios como se eu não tivesse escolha nisso. Quando sua mão saiu dos meus lábios os seus olhos ainda permaneceram aos meus.
— Eu odeio isso que está afastando a gente, meu anjo!.–Uma de suas mãos me acariciou.– Você odeia segredos e advinha, eu também não gosto deles!
— Isso não é um segredo, garotão! Eu já disse que estou bem, não é nada demais.
— Eu já disse que posso te livrar disso, é só você pedi e eu apago tudo o que está te fazendo medo!
—Ei!.–Segurei seu rosto com as duas mãos.– Não acredita em mim? Eu estou bem!
Ele não havia aceitado que eu estava bem, estava duvidado das minhas palavras e eu, também. Todos os dias depois de um pesadelo eu me perguntava quando aquilo tudo passaria.
— Sendo assim, vou tentar ficar tranquilo! Mas sabe que as palavras não são nada pra mim. Se eu não ver melhora você me contará tudinho!.–Ele me beijou.– Porque você é importante pra mim. Quando você está feliz, eu quero te manter feliz e o que te assusta eu quero destruir de uma vez.
— Eu te amo!.–Falei.– Te amo demais!
— Eu também te amo, meu anjo! Sempre e..
— Para sempre!.–O interrompi e o beijei.
Fomos para cozinha para Elijah de alimentar e eu fiquei de companhia com ele. Depois resolvemos o que faríamos hoje pela tarde, porque pela manhã ficamos juntinhos vendo filme.
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Meu Porto Seguro // Elijah Mikaelson & (S/n) (2ª Temporada)
Fiksi Penggemar3 anos se passaram desda última vez, ele ainda era uma chama ardente e viva que me consumia. Eu não conseguia me afastar dele. E não queria. Ele era meu vício... meu desejo... ele era meu. Mas será que tudo continuaria sendo como era a três anos atr...