Capítulo 22

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A tarde fomos passear em um museu de artes, o que eu não gostava muito quando fui para New York, mas a partir de hoje comecei a gostar agradeci Elijah com um beijo. E mais a tarde passamos no Quartel, para ver como todos estavam e como sempre resolvendo problemas. Elijah se juntou ao Klaus por alguns minutos e eu fiquei conversando com Camille que disse que me ajudaria com os pesadelos. O que pensei sobre quase a tarde toda, não conseguiria contar a Elijah sobre os pesadelos. Era ele quem estava me matando, não queria me afastar dele, não quero ele longe de mim.
Camille me passou alguns dramins e me recomendou a dar uma caminhada ou uma corrida na parte da manhã, e com certeza eu faria os dois. Rebekah em seguida se juntou a nós para conversarmos, o que foi ótimo, Klaus e Elijah chegaram horas depois e voltamos para casa eu fui tomar banho, demorei um pouco, não muito para ficar com Elijah. Quando terminei coloquei uma das blusas sócias dele, o que eu achava que ficava perfeita em mim, voltei até a cozinha e Elijah acabava de por a mesa. Haviam algumas velas na mesa, uma garrafa de vinho, duas taças e dois pratos.

— Aí está você!.–Ele sorriu, colocando o pano de prato nos ombros.

Ele ficava tão perfeito assumindo o controle de tudo.

— Uau!.–Falei.– Como fez isso tão rápido?!

Ele olhou pra mim, com um sorriso aos lábios como se estivesse se divertindo.

— Ah!.–Lembrei.– Esquece!.–Ri.

Ele puxou uma das cadeiras e olhou pra mim, seus olhos brilhavam quando fixaram em mim o que me fez  prender o fôlego. Andei em sua direção e me sentei na cadeira, ele beijou minha bochecha e se sentou em minha frente servindo o vinho em seguida.

— Estamos comemorando algo?.–Perguntei.

— Não especificamente, mas podemos se quiser!.–Ele sorriu.– Estamos juntos, então..

— Eu amo você!.–Sorri.

— Eu te amo meu anjo! Muito!.–Ele sorriu.

Se levantou e foi até o fogão com os pratos para pegar o que ele fez, depois voltou com os dois pratos nas mãos e se sentou em seu lugar deixando o meu prato na minha frente.

— Acho que podemos planejar de viajar, quero conhecer o mundo todo ao seu lado!.–Ele sorriu.

— Isso parece ser um sonho!.–Sorri.

— Que seja um sonho bom e não..–Ele olhou pra mim.

E eu entendi. Os pesadelos, eu deveria contar a ele. Não queria mentir, ou deixar isso passar. Isso não não seria tão legal com ele.

— Okay Elijah, você venceu!.–Me rendi.– Mas pelo menos posso te contar quando eu estiver pronta?!

— Eu tenho todo o tempo do mundo, meu anjo!.– Ele deu um gole em seu vinho.

Sorri agradecendo a Deus, por dar-me um Homem que me entendia, não me pressionava. Dei uma garfada no macarrão ao molho branco que ele fez e estava tão delicioso, ao ponto certo.

— Isso está perfeito!.–Falei, olhando pra ele.

— Todos falam, criei esse molho assim que o macarrão foi inventado!

— Sério?.–Me surpreendi.– E tem mais alguma coisa que eu não sei do meu marido?.–Olhei pra ele.

— Sou apaixonado por você, mas acho que isso você já sabe!.–Ele sorriu.

Eu não comi a comida toda mas, tomei o vinho tudo, porque já estava satisfeita e também as borboletas em meu estômago não paravam por nada, o vinho fazia as borboletas se espalharem pelo meu corpo, essa distância que a mesa impôs entre nós era difícil pra mim, eu precisava de apenas um toque para a minha ansiedade e as borboletas pararem.

Meu Porto Seguro // Elijah Mikaelson & (S/n)                (2ª Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora