𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 14 ● 𝔓𝔢𝔯𝔬𝔩𝔞 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

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⚠️ O capítulo contém 2.472 palavras⚠️

— Olha, essas idas a casa de Zola, e sua insistência  para que eu deixe Bella, está ficando fora de controle

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— Olha, essas idas a casa de Zola, e sua insistência  para que eu deixe Bella, está ficando fora de controle. Um tipo de programação desordenada e costumeira. — Florence dirigia em seu automóvel, enquanto eu, fazia queixas sobre as atitudes da mulher que tira minha sanidade mental.

— Isso te tira do sério, né maninha?

— Ela usa a minha filha para me atingir. Faz idéia de como é isso? — Um sentimento de baixa potência é o que me domina, causando frustração.  Me mostro indignada.

— Eu sei, minha irmã. Sofri isso com você. Zola é uma chantagista quando percebe que amamos alguém. — Florence me lança um olhar terno. — Quando você era pequena... enfim, hoje, me vejo em você, em relação a Bella. — Confessa pesaroso. Eu sei o que minha irmã passou para me proteger. Engraçado é ela, me proteger da minha própria mãe. — Mas saiba que estou de olho em Zola. Qualquer suspeita e ela saberá quem eu sou.

— Zola, está acima de qualquer suspeita com sua ideologia patriarcal. Me preocupa sua gana por querer tanto criar a Bella. Não vou deixar minha filha ser seu fantoche submisso. Eu não fui. Não permitirei. — Vejo Florence suspirar tão profundamente e seu olhar se tornar um peso. O que me preocupa, também. — Você convive com essa  mulher a mais tempo do que eu, me diz que estou errada em vê-la como uma inimiga da minha verdade?

— Nossa mãe é complicada e seus motivos vai além. Mas te garanto que estou vigiando tudo. Bella está bem.

— Sob ressalva, sou obrigada a confiar. — Declaro protestante.

— Nunca foi e nem será obrigada a nada! — Minha irmã mais velha pontua intolerante.

Viro minha cabeça para o outro lado da janela do carro observando as diversas ruas movimentadas por tantas pessoas que iam e viam em suas pressas diárias.

Paramos em um farol com o cruzamento da avenida mais famosa da cidade.

— Mercado. Preciso de um mercado. — Florence repetia sua fala com foco.

Manobrou o possante facilmente manuseado por botões automáticos, a frente um gigante estabelecimento indicava o comércio da qual precisava e recitava como a um mantra.

A irmã mais velha concentrava-se em prateleiras com os diversos produtos alimentícios os jogando dentro de um carrinho a qual empurrava com muita paciência. Eu sumi corredores a dentro e apareci muito perto de Florence ser a próxima na fila do caixa.

— Ainda bem que peguei mantimentos que não são apenas, gorduras e açúcar.  — Seu olhar torto revela reprovação ao firma-lo para meus braços e examinar as caixas de chocolates, caixas de cereais, pacotes de bolachas e salgadinhos, potes de sorvetes, entre outras guloseimas.

— O quê foi? Preciso comprar umas coisas. Estou aproveitando. — Dou de ombros depositando tudo em uma cesta vazia que encontrei ao lado.

— Olha lá, hein! Não quero ficar com a pulga atrás da orelha igual a Zola. Quero continuar acreditando que Bella faz as refeições certas e saudáveis.

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