𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 28 ● 𝔓𝔢𝔯𝔬𝔩𝔞 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

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⚠️O capítulo contém 2.348 palavras⚠️

Meus passos pisam firmes, ao descer do carro que acabei por estacionar de qualquer maneira após atropelar a decoração de flores que Zola mais idolatra

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Meus passos pisam firmes, ao descer do carro que acabei por estacionar de qualquer maneira após atropelar a decoração de flores que Zola mais idolatra. Abro a porta da mansão e entro as pressas.

— Minha querida filha caçula me fazendo uma visita a essa hora? Que novidades. — No momento em que sua voz zombeteira, entrou aos meus ouvidos, uma onda de raiva subiu com ainda mais força a minha mente conturbada.

— O quê estava pensando quando sem a minha autorização, mandou fotos da minha filha para aquele maldito? — Meus olhos estavam prestes a sangrar de ira. Sinto-me queimar em chamas.

— Estava pensando que ele, é o pai da menina e que teria direitos de vê-la crescer nem que fosse por fotos já que você tirou sua oportunidade de criar a filha como deve ser.

— Ele não tem direito algum, Zola. Esqueceu que ele me enganou? Ele não é o pai da minha filha. Eu não permitiria que Malgon ficasse perto da minha filha. No entanto, você está passando por cima da minha ordem?

— Acha que irei obedecer uma garota mimada e que não sabe nada da vida igual a você? Não vou mesmo. Estou fazendo o certo. E, para de drama, eram namorados, jovens fazendo loucuras e resultou numa gravidez indesejada. Mas isso não te dá o direito de negar a paternidade a Malgon.

— É ele, não é?

— Do que está falando, agora?

— Quando a Bella falou sobre você ter um amigo bonito? Que o viu no shopping? Você foi se encontrar com ele e seus planos era levá-la para que ele a conhecesse. — Ela fica calada me olhando bufar de ódio. — Responde... Não seja uma maldita covarde escondendo a verdade.

— Sim. A levei. Fui ver meu afilhado e não vi problemas algum levar a minha neta, já que ele é o pai da criança! — Ela grita certa de que está coberta de razão.

Meu sangue está fervendo, minhas veias queimam, sinto as lavas se moverem dentro de mim, correndo e pulsando quente e vibrante. Fecho os olhos tentando me equilibrar entre a razão e a emoção, chamas acendem em minha mente, chamas se levantam, chamas me envolvem, me acalentando, as chamas rodopiam e dançam e me dominam. Elas me dominam. Dou um grito de raiva movendo minhas mãos para o lado inverso de onde minha mãe está.

A linda vidraça da sua casa de sete metros de altura e mais da metade de comprimento, vai ao chão fazendo fragmentos de vidros espalhar-se caindo como uma chuva pelo piso.
Ela me olha paralisada, sem se mover.

Porém, com um olhar mais frio do que um iceberg. Não expressa nenhuma reação. Nenhuma feição de medo. Ao contrário, o medo é seu aliado. Ela, causa o medo.

— Já acabou, querida? Posso mandar limpar a sua bagunça ou vai destruir mais alguma coisa da casa da mamãe?

— Zola, não brinque com fogo. A partir de hoje, fique longe da minha filha. Você está proibida de vê-la.

𝕺 𝕱ragmento 𝕻erdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora