𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 66● 𝔓𝔢𝔯𝔬𝔩𝔞 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

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⚠️O capítulo contém 2.330 palavras⚠️

— Alguém quer a Pérola presa

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— Alguém quer a Pérola presa. Querem trancafia-la para levar sua imagem sendo punida, a público. Tem gente querendo que ela pague pelos supostos crimes que cometeu. — A voz dizia, demonstrando indignação. Era Florence.

— Exceto se, ela provar que, está em uma nova fase e que tem condições psíquicas para encarar a sociedade como alguém comum. — Malgon dizia tentando ser convincente.

— A solução está bem aqui na nossa frente, ela vai se casar com o pai da filha e o status familiar, irá salvá-la. Afinal, existem milhões de pessoas ao seu favor. — Zola dizia, categórica.

— São milhões de pessoas a favor, porém, são milhões, contra. Pérola vai desde heroína a vilã. — Refutou, Sunaya Kimura.

— Vocês esquecem de um pequeno detalhe, pois bem, irei lembrá-los; Pérola Scarter não irá concordar. além do mais, Simone está morta! — Nolan explicava um pouco estressado e até mesmo com tristeza em sua voz.

— Podemos tentar falar com ela. Sabe? Uma conversa franca. — Esmey sugeria paz.

— Não. Ela não irá ouvir. Conheço a Pérola e quando voltar a realidade novamente, vai tentar matar a pessoa que ajudou a transformar sua vida em um inferno. — Florence dizia e massageava a sua tempora para aliviar uma dor causada por uma enxaqueca. E Malgon, engolia em seco digerindo sua fala.

— A pessoa? Você quis dizer que ela tentará matar todos nós, né? Com exceção da Bella Ivy. Todos! — Nolan disse, ignorando os maus olhares sobre si, por ter dito o que disse.
 
— Acabou com o drama, oh, engomadinho da mamãe? — Malgon soou ríspido e intolerante a fala do rapaz, que apenas revirou os olhos e saiu de perto do homem que continuou a falar. — Mas, podemos explicar que, eu posso ajudar. —  Malgon fala como se isso fosse mesmo ser a solução para tudo. Como se fosse me fazer desistir de querer matá-lo.

Eu escutava tudo, meus sentidos estavam entorpecidos mas, cada vez mais, apurados. Estava em alerta. Estava brava e inconformada por estarem me tratando como uma inimiga. Que podem pensar e agir por mim, que podem escolher sobre como devo agir e aceitar.

— Quando eu acordar e sair deste estado de vegetação, irei mostrar que não podem me controlar enquanto eu aceito de bom grado. No momento, suas seringas me fazem obedecer a tudo o que querem. — Consegui falar em um tom onde todos pudessem me ouvir.

— Você não entende mas, isso é para o seu bem. — Florence adiantou.

— Pensei que gostasse de mim, delegada. Pensei que estivesse do lado certo. — Falei em rancor para a mulher enquanto que ao mesmo tempo, fazia  questão de deixar claro o meu desprezo pela minha irmã.

— Descansa, garota. Precisa apenas, descansar. — Disse Kimura, enquanto seu olhar de compaixão me alcançava e eu, podia ver o olhar preocupado dos demais que estavam no local.

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