Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
• • • • •
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Conforme meu veículo seguia pacientemente pelas principais rodovias, eu repassava na mente todo o plano que havia arquitetado na noite anterior. Aquele fim de tarde, era de trânsito intenso na cidade para todos os lugares, eu não escaparia de estar presa em um.
A direção era a estrada sul. O céu estava se formando em nuvens escuras, o clima estava úmido mas sem nenhuma gota de chuva, aparente. Embora não estivesse tranquila como qualquer pessoa comum, em um caótico dia de trânsito — através da janela com o vidro abaixado pela metade —, conseguia reparar em algumas pessoas vendendo desde garrafas de água, a doces e salgadinhos para os motoristas, andavam de um lado a outro pelos corredores dos muitos carros enfileirados na extensa rodovia, aproveitando a imensidão de congestionamento, usando esse tempo para negociações.
O tráfego começara a liberar e pude tirar o carro do lugar, caminhando decidida para o meu destino. As placas indicavam que a cada quilômetro logo, estaria onde queria. Peguei a saída mais próxima, o meu alvo se encontra em algum endereço dessas ruas de um dos bairros mais nobres da capital.
Estaciono o carro em uma área residencial, sendo possível ver várias arquiteturas antigas mas também, mansões e prédios modernistas que dão toda a luxúria ao quarteirão inteiro entre as famosas avenidas.
A casa estava fechada mas burlar todo o sistema de segurança não foi nenhum problema para as mentes hacker de Nolan e Esmey.
Não demora muito e um sedan preto era estacionado na garagem espaçosa onde guardava mais alguns carros de luxo. O juiz passaria o final de semana inteiro sozinho, perfeito para não haver testemunha alguma.
Passou pela sala entrando direto pelo escritório enquanto afrouxava sua gravata ainda a mantendo pendurada em seu pescoço, retirou seu paletó e o largou em uma luxuosa poltrona revestida em couro. Goffredo estava inquieto e virava um copo com whisky e gelo na intenção de amenizar a tensão. Eu analisava aquela silhueta corpulenta andando de um lado a outro enquanto ligava seu computador, após entrar em seu escritório, o homem ascendeu a luz mas estava tão conturbado que não podia reparar que tinha mais alguém no mesmo ambiente que o seu. Eu sabia o motivo de sua inquietude, eu causei.
