𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 62 ● 𝔓𝔢𝔯𝔬𝔩𝔞 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

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⚠️ O capítulo contém 2.920 palavras⚠️

— A minha morte cairá sobre seus ombros, Pérola Scarter

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A minha morte cairá sobre seus ombros, Pérola Scarter. Nunca terá a sua filha de volta, você pagará pelos seus crimes, sua aberração. — Goffredo me ameaçava. 

Não, não fui eu. Eu não o matei, só queria te assustar para devolver a guarda da minha filha...

 

Acordo em um sobressalto assustada ao tentar me livrar do terrível pesadelo com um Goffredo Moura que, no sonho, estava com o corpo cem por cento queimado, sua pele estava derretida enquanto exalava um cheiro de carne podre queimada, isso lembrava o sonho com o Malgon no caixão. Era o mesmo cheiro. 

 Espanto as imagens da minha cabeça e levanto para ir até a cozinha beber um copo de água. Reparo que Kimura não está em seu lugar mas não acho aquilo estranho, pode ter ido ao banheiro.

Passo pelo corredor indo em direção a cozinha, um leve barulho chama a minha atenção. Será que a pequena sobrevivente está bem? Será que acordou? Bebês tem hábitos de acordar pela madrugada... 

Ando até o fim do corredor, ao chegar ao quarto, constato que está tudo sob controle. A criança dorme serenamente em paz. Isso me traz lembranças de Bella Ivy, era sempre assim, a nossa rotina de mãe e filha. Noites acordada, dias agitados. Bella era e continua sendo o que me motiva. Sinto uma saudade esmagar meu peito. Mas, não posso permitir que a nossa distância me derrube. Me manterei firme, lutando para tê-la de volta. 

Volto em direção a cozinha. Mas, escuto outro barulho. Esse veio do quarto ao lado, o quarto de Elora. Me dei conta de que eram Kimura e Elora trocando uma conversa. Ou melhor, se pegando, a porta estava entreaberta e era possível ouvir algumas coisas. Os risos de ambas era pela forma de como estavam fazendo aquela troca. Se beijavam sofregamente, enquanto se mantinham grudadas uma ao corpo da outra. Eu sabia que todo aquele fogo não seria apagado sem antes terminar exatamente assim. 

Eu preferi não ser a empata foda e tratei de deixá-las com suas brincadeiras de adultos. Um tempo depois, nenhum ruído era possível ser ouvido, alguém havia fechado a porta, quando passei novamente para ir ao banheiro, Kimura e Elora já estavam dormindo.

Eu só pensava em tudo o que estava acontecendo, Florence, Bella.

Como nossa vida foi virar de cabeça para baixo tão de repente?

Simone... que saudades dela. Aos poucos, o sono me vencia.

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