𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 71 ● 𝔓𝔢𝔯𝔬𝔩𝔞 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

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⚠️O capítulo contém 4.480 palavras⚠️

Acordo aos poucos tentando espantar uma confusão mental, as cenas de momentos atrás me veem a memória e aos poucos vou relembrando de tudo

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Acordo aos poucos tentando espantar uma confusão mental, as cenas de momentos atrás me veem a memória e aos poucos vou relembrando de tudo.

Eu me sentia um tanto enjoada com o chacoalhar que balançava meu corpo de um lado a outro. Abri os olhos bem devagar e reparei que estava dentro de um carro reforçado. Havia um motorista, um guarda ao seu lado e um guarda atrás, juntamente comigo e a delegada que ainda dormia.

— Acordou, bela adormecida? Bem vinda, de volta ao lar. — Aquela voz, eu conhecia. — Meu patrão me mandou para certificar de que, a senhora fosse entregue sã e a salvo, em sua residência. — Nonato Alexander estava ali, exatamente sentado na minha frente. Meu corpo inteiro arrepiou-se por lembrar dos dias em que fui caçada por Kimura e seu infiel escudeiro, que por fim, mostrou-se o maior traídor da história. Ou seria a Florence, a maior traidora da história? Eu estava confusa. — Sabe? A sua irmã não estava muito contente com a minha presença aqui mas, ela não pode negar-se ao que se comprometeu em aceitar. Não é? — Seu riso me dava asco.

— Não deveria ter vindo. — Fitei um olhar pesado de ameaças

— Eu não tenho medo de careta, senhorita Scarter, ou melhor, senhora Allak Málaga. Aliás, minhas felicidades pelo casamento. — Tudo nele soava provocante e era essa sua intenção. Não entendo a sua fome por me perseguir. Por quê alimenta esse ódio por mim?  Era todo gratuito?

— Não voltarei para lá. — Mesmo com as mãos algemadas, tentei abrir a porta do veículo dando murros e chutes. A porta era bem resistente, claro.

— Voltará sim. E a sua amiguinha, aqui… — Apontou para Kimura. — As celas dos presídios, será a casa dela pelo resto de sua vida.

Me entregariam ao cárcere privado e Kimura ao cárcere de alguma cadeia por aí. Este era o plano? Estava tudo bem tramado.

— Por quê estou com a impressão de que, não está aqui para cumprir a ordem do Allak Málaga? — Questionou a delegada, encarando o inspetor.

— Por que não fica na sua, já aprontou demais, não acha? A propósito, depois que eu entregar você as autoridades, o seu posto será meu. Ganharei uma promoção por te colocar atrás das grades. — O homem sorria, triunfante.

— É, mesmo? Só assim para alguém como você, ser promovido, né? Nenhuma mulher trabalhando por perto. — Kimura riu-se, desdenhando e debochando do homem que lhe lançava um olhar raivoso.

— Implorei para me darem a missão de te capturar. Sabe, delegada? Está sendo com muito prazer que faço isso. — Voltou a curvar os lábios em um riso maldoso. Kimura apenas mantinha o seu riso no canto da boca, mostrando que nada a intimidaria, muito menos, Nonato.

— Pensei que Florence Scarter tivesse me capturado e não você. Quando chegou aqui, eu estava inconsciente, pelo o que me lembre…. — Nonato a olhava fixamente. — Foi o que pensei. Sempre pegando carona na fama alheia. — Os olhos da delegada brilhavam ao debochar do homem. Ele parecia engolir ácido com tamanha careta que fazia. Sua mente só pensava em fazê-la pagar pela audácia em lhe humilhar.

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